O objetivo deste estudo foi caracterizar os casos novos de Hanseníase notificados e confirmados no Município de Rondonópolis/MT. Trata-se de pesquisa de caráter quantitativo, com delineamento transversal, não experimental, retrospectiva, por meio de avaliação exploratória e descritiva utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde no período de 2001 a 2010. Durante o período do estudo foram diagnosticados 1.919 novos casos, o grupo etário mais frequente foi de 20 a 39 anos, sexo masculino, pardos, ensino fundamental incompleto e residente em zona urbana. Constatou-se ainda que a classificação operacional mais frequente foi a multibacilar, sendo a dimorfa predominante e a maioria dos casos não apresentaram nenhuma incapacidade física. Os resultados evidenciam elevado índice de casos de Hanseníase, sendo necessário descentralizar as ações de controle desta doença, capacitar os profissionais de saúde para realizarem o diagnostico precoce e prevenção.
Objetivo: Reconhecer as principais condutas do profissional enfermeiro na assistência de enfermagem ao paciente em cuidados paliativos. Método: Revisão integrativa de literatura realizada entre março a junho de 2021, desenvolvida obedecendo as seguintes etapas: 1ª etapa (elaboração da pergunta norteadora); 2ª etapa (definição das fontes de informações, e critérios de inclusão e exclusão; 3ª etapa (coleta de dados, leitura e seleção dos artigos); 4ª etapa (interpretação dos resultados e elaboração das reflexões do estudo). Resultados: A coleta de dados utilizando os descritores cuidados paliativos; cuidados paliativos na terminalidade da vida; enfermagem de cuidados paliativos na terminalidade da vida resultou na seleção de 81 artigos, dos quais 08 artigos atenderam os critérios de inclusão e foram utilizados para elaboração deste estudo. Considerações finais: As condutas do profissional enfermeiro resultam na prestação de cuidados alicerçados na humanização e bioética, garantindo o respeito í dignidade humana do paciente e incluem a intervenção em sintomas de natureza física, social e emocional.
Introdução: Estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas possuam evidência sorológica de infecção presente ou passada pelo vírus da hepatite B no mundo. Em 2020 foram registrados 13.971 casos novos de hepatite B no Brasil, correspondendo à incidência de 6,6 casos a cada 100.000 habitantes. Objetivo: Analisar a tendência temporal da taxa de incidência de hepatite B na população adulta (15 anos a 59 anos) residente em Mato Grosso, Amazônia Legal, 2010-2019. Métodos: Estudo ecológico, do tipo série temporal, pautado em dados secundários do Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A população do estudo foi composta da taxa de incidência de hepatite B registrada na população adulta residente em Mato Grosso, 2010 a 2019. Os dados do estudo foram coletados em etapa única, no período de 17 e 18 de janeiro de 2021, por meio de acesso ao sítio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A estimativa da taxa de incidência de hepatite B foi realizada por meio de estatística descritiva, na qual TIHB = total de casos novos de hepatite B registrados em adultos/população adulta residente em Mato Grosso no periodo do estudo X 100.000 habitantes. Para realização do estudo, obedeceu-se aos dispositivos contidos na Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: No período do estudo foram registrados 8.481 casos de hepatite B em Mato Grosso, e a incidência registrada em 2010 era de 29,42/100.000 habitantes, decrescendo para 26,23/100.000 habiantes em 2015 e 18,68/100.000 habitantes em 2019. Conclusão: Os achados evidenciam tendência decrescente da incidência de hepatite B na população adulta de Mato Grosso, porém as taxas registradas no estado foram superiores às registradas no Brasil no período de 2010 a 2019.
Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa transmitida por via sexual e materno-fetal por meio do agente etiológico Treponema pallidum, obtendo como classificação da doença, respectivamente, a forma adquirida e congênita. A sífilis é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, evidenciado pelas altas taxas de detecção na população adulta. Objetivo: Analisar a tendência temporal da taxa de detecção de sífilis adquirida na população adulta (15 anos a 59 anos) residente em Mato Grosso, Amazônia Legal, 2010-2019. Métodos: Estudo ecológico, do tipo série temporal, pautado em dados secundários do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A população do estudo foi composta da taxa de detecção de sífilis adquirida registrada na população adulta residente em Mato Grosso, de 2010 a 2019. Os dados do estudo foram coletados em etapa única, no período de 17 e 18 de janeiro de 2021, por meio de acesso ao sítio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A estimativa da taxa de detecção de sífilis foi realizada por meio de estatística descritiva, na qual taxa de detecção de sífilis adquirida = total de casos novos de sífilis adquirida registrados em adultos/população adulta residente em Mato Grosso no período do estudo X 100.000 habitantes. Para realização do estudo, obedeceu-se aos dispositivos contidos na Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Ao longo dos anos do estudo foram registrados 6.873 casos novos de sífilis em Mato Grosso, e a incidência registrada em 2010 era de 0,8/100.000 habitantes, saltando para 20,3/100.000 habitantes em 2015 e 51,5/100.000 habitantes em 2019. Conclusão: Os achados evidenciam tendência crescente da taxa de detecção de sífilis na população adulta de Mato Grosso e reforçam a necessidade do enfrentamento da epidemia de sífilis no estado por meio de politicas públicas.
Objetivo: Analisar a distribuição temporal das internações hospitalares por diabetes mellitus entre crianças e adolescentes residentes no estado de Mato Grosso, 2010-2020. Método: Estudo epidemiológico descritivo, quantitativo, com delineamento transversal, pautado em dados secundários dos censos demográficos de 2010, e do Sistema de Informações Hospitalares Resultados: observou-se maior prevalência de internações do sexo feminino (65,12%), parda (56,17%), faixa etária de 15-19 anos (38,46%), regime de urgência (98,30%). A taxa de internação registrada na faixa etária de 5-9 anos 9,45/100.000 habitantes em 2020, 19,53/100.000 hab. entre indivíduos de 10-14 anos e 14,42 /100.000 hab. nos adolescentes de 15-19 anos. Conclusões: As hospitalizações por diabetes mellitus é um grave problema de saúde pública entre crianças e adolescentes de Mato Grosso. Os dados reforçam a importância das políticas de saúde direcionadas ao diagnóstico, tratamento, acompanhamento/seguimento dos pacientes e prevenção das complicações clinicas decorrentes do diabetes mellitus.
Em todo o mundo, causas externas (violência e acidentes) é um dos principais contribuintes para mortes, doenças e incapacidades (OMS, 2014). Sendo definida como evento não intencional, evitável, que resulta em lesões físicas, emocionais e adoecimento. Em Mato Grosso registrou-se um aumento de números de óbitos por causas externas. Descrever a mortalidade por causas externas em indígenas de Mato Grosso, Brasil, de 2010 a 2016. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, dos óbitos por causas externas em indígenas residentes em Mato Grosso, no período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2016, utilizou dados secundários provenientes do
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