1996
DOI: 10.1590/s0034-71671996000200002
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Epidemiologia da violência: uma aproximação ao problema através da morte violenta na sociedade brasileira contemporânea - o caso de Santa Catarina

Abstract: Este artigo discute o problema da violência e sua expressão na mortalidade por causas externas. Apresenta alguns indicadores que têm sido trabalhados para demonstrar a importância do tema. De forma geral, demonstra que a magnitude da mortalidade violenta tem crescido ao longo dos anos, não só na América Latina, mas também no Brasil e em Santa Catarina.

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“…As guerras que num certo período da história da humanidade eram responsáveis pelos maiores números de mortes, no "mundo moderno" foram ultrapassadas por outras formas de violência que poderíamos intitular de uma guerra oculta, não declarada e apolítica, embora muitas vezes seja resultado de políticas perversas. Nesse sentido, as causas violentas têm sido nos dias atuais as principais responsáveis pela mortalidade no âmbito das "causas externas" as quais, no conjunto da mortalidade geral no Brasil, têm ficado atrás somente da mortalidade por doenças cardiovasculares e oncológicas (1,2) . Similarmente aos tempos remotos, as causas violentas foram o impulsor que levou o Estado a preocupar-se com medidas de intervenção, por intermédio do Setor de Saúde e de Segurança Pública.…”
Section: Introductionunclassified
“…As guerras que num certo período da história da humanidade eram responsáveis pelos maiores números de mortes, no "mundo moderno" foram ultrapassadas por outras formas de violência que poderíamos intitular de uma guerra oculta, não declarada e apolítica, embora muitas vezes seja resultado de políticas perversas. Nesse sentido, as causas violentas têm sido nos dias atuais as principais responsáveis pela mortalidade no âmbito das "causas externas" as quais, no conjunto da mortalidade geral no Brasil, têm ficado atrás somente da mortalidade por doenças cardiovasculares e oncológicas (1,2) . Similarmente aos tempos remotos, as causas violentas foram o impulsor que levou o Estado a preocupar-se com medidas de intervenção, por intermédio do Setor de Saúde e de Segurança Pública.…”
Section: Introductionunclassified