Emprego de calcário e de superfosfato simples na cultura do algodoeiro em solo argiloso ácido

Abstract

Foi conduzido durante quatro anos agrícolas ensaio permanente de calagem e adubação mineral em latossolo roxo, ácido, com 66% de argila, 4,3% de M.O., 5,0 de pH e 0,9, 0,8 e 0,5 meq/100m1 de T.F.S.A. respectivamente de Al3+, Ca2+, Mg2+, originalmente sob vegetação de "cerradão", no município de Guaíra (SP). Em esquema de parcelas subdivididas, o calcário dolomítico (PRNT de 56%) foi incorporado às parcelas nas doses de 0, 1,5, 3,0 e 6,0t/ha, no primeiro ano, e a adubação mineral (P x K, fatorial 3 x 2), nas subparcelas, a cada ano. Empregou-se P2O5, nas doses de 0, 60 e 120kg/ha, sob forma de superfosfato simples, e K2O nas doses de 40 e 80kg/ha, através de cloreto de potássio. A calagem promoveu alterações sensíveis em índices analíticos que refletem a acidez do solo, desde o primeiro ano. Nesse particular, destacou-se a dose máxima que elevou o pH e a soma das bases (Ca2+ Mg2+), respectivamente, a valores acima de 5,5 e de 3,0 meq, tendo eliminado praticamente o A1(3+). Através do tempo, notou-se um aumento logarítmico no teor das bases (até cerca de 4,3 meq), enquanto o índice pH começou a declinar a partir do terceiro ano agrícola, sem ter ultrapassado o índice 6,0. O efeito da calagem sobre a produtividade das plantas foi sempre significativo e de natureza linear, tendo aumentado em intensidade até o terceiro ano agrícola. A ação do superfosfato simples, embora significativa e de natureza quadrática, foi sempre inferior à do calcário. O algodoeiro não reagiu à adubação potássica, assim como não se observou qualquer interação significativa. No ano da aplicação, o calcário promoveu sensíveis aumentos nas concentrações de P, Ca e Mg do limbo foliar, enquanto deprimiu os níveis de K, Fe, Mn e Al. Durante o estudo, não se observou qualquer distúrbio das plantas que pudesse ser atribuído ao uso de altas doses de corretivo, como carência de potássio e/ou de micronutrientes.

EFEITO RESIDUAL DE FONTES FOSFATADAS, CALCÁRIO E SILICATO E NO DESENVOLVIMENTO DE Avena strigosa

“…Isso comprova o baixo período residual destes produtos, especialmente nos solos arenosos, que possuem poder tampão reduzido e baixa fertilidade natural (CAIRES et al, 2003). Ainda, a baixa granulometria do calcário e do silicato, bem como a lixiviação de bases são apontadas como possíveis causas para o baixo período residual destes produtos (QUAGGIO et al, 1982;SILVA et al, 1980;CARVALHO & NASCENTE, 2014). A semelhança no desenvolvimento de aveia preta nos tratamentos testemunha com e sem aplicação dos corretivos de acidez, podem ser justificadas pelo fato da calagem ser capaz de corrigir a acidez do solo, não sendo capaz de disponibilizar nutrientes como o fósforo (NOLLA & ANGHINONI, 2006).…”

Resposta ao calcário e ao fósforo de genótipos de trigo com diferentes tolerâncias ao alumínio

“…Esse efeito de interação há muito tem sido observado com várias culturas (Vidor & Freire, 1972;Silva et al, 1980), muitas vezes de modo mais intenso que o obtido no presente estudo.…”

Effect of Emerging Soil Chemical Amendments on the Replant Soil Environment and Growth of Malus hupehensis Rehd. Seedlings

“…The application of quicklime has been shown to improve the stability of soil aggregates and reduce the occurrence of soilborne diseases of strawberries grown in greenhouse conditions . The application of superphosphate can increase the yield of rape, wheat, cotton, and other crops, , and both quicklime and superphosphate can ameliorate soil polluted with heavy metals and oil. , However, a few studies have shown that quicklime and superphosphate can ameliorate apple replant soil and improve its internal environment. There is thus a need to study the effects of quicklime, superphosphate, and quicklime–superphosphate mixtures on the replant soil environment and the growth of Malus hupehensis Rehd.…”