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( 1 ) Recebido para publicação a 27 de maio de 1981. RESUMODurante quatro anos agrícolas, foi conduzido com o algodoeiro -cultivar IAC 16, ensaio de caráter permanente, de competição de misturas de adubos contendo ou não enxofre, em Latossolo Roxo, ácido, de baixa fertilidade, anteriormente ocupado com pastagem não adubada, no municipio de Guaíra (SP). A combinação de produtos comerciais, como sulfato de amônio, salitre-do-chile, nitrato de amônio, superfosfatos simples e triplo, e cloreto de potássio, permitiu ceder às plantas N e K em doses constantes e P e S em doses variáveis. No primeiro e no último ano agrícola, foram aplicadas pequenas quantidades de calcário dolomítico. A produtividade das plantas no primeiro ano agrícola foi muito baixa, mesmo nos níveis altos de adubação, o que confirma o risco de insucesso que se corre cultivando o algodoeiro em início de correção de solo ácido. O efeito do fósforo sobre a produção das plantas praticamente inexistiu nesse ano e foi de natureza quadrática após sucessivos acúmulos de adubos. A ação do enxofre se fez sentir desde o primeiro ano, aumentando com o tempo e com a efetivação do efeito das calagens. O superfosfato simples comportou-se como adubo misto, tendo proporcionado aumentos no teor de Ca trocável do solo e na concentração de Ca e S na folha do algodoeiro, após aplicações sucessivas. Através dos anos, proporcionou produtividades sistematicamente superiores às devidas ao superfosfato triplo. As maiores produções, entretanto, foram obtidas com a inclusão do sulfato de amônio em cobertura. Não se observou correlação satisfatória entre concentração de nutrientes na planta e níveis de produtividade, uma vez que K, S, N e P se acumularam nas folhas das plantas que não receberam PeSna adubação, devido provavelmente à pouca carga de capulhos formada nesse caso.
( 1 ) Recebido para publicação a 27 de maio de 1981. RESUMODurante quatro anos agrícolas, foi conduzido com o algodoeiro -cultivar IAC 16, ensaio de caráter permanente, de competição de misturas de adubos contendo ou não enxofre, em Latossolo Roxo, ácido, de baixa fertilidade, anteriormente ocupado com pastagem não adubada, no municipio de Guaíra (SP). A combinação de produtos comerciais, como sulfato de amônio, salitre-do-chile, nitrato de amônio, superfosfatos simples e triplo, e cloreto de potássio, permitiu ceder às plantas N e K em doses constantes e P e S em doses variáveis. No primeiro e no último ano agrícola, foram aplicadas pequenas quantidades de calcário dolomítico. A produtividade das plantas no primeiro ano agrícola foi muito baixa, mesmo nos níveis altos de adubação, o que confirma o risco de insucesso que se corre cultivando o algodoeiro em início de correção de solo ácido. O efeito do fósforo sobre a produção das plantas praticamente inexistiu nesse ano e foi de natureza quadrática após sucessivos acúmulos de adubos. A ação do enxofre se fez sentir desde o primeiro ano, aumentando com o tempo e com a efetivação do efeito das calagens. O superfosfato simples comportou-se como adubo misto, tendo proporcionado aumentos no teor de Ca trocável do solo e na concentração de Ca e S na folha do algodoeiro, após aplicações sucessivas. Através dos anos, proporcionou produtividades sistematicamente superiores às devidas ao superfosfato triplo. As maiores produções, entretanto, foram obtidas com a inclusão do sulfato de amônio em cobertura. Não se observou correlação satisfatória entre concentração de nutrientes na planta e níveis de produtividade, uma vez que K, S, N e P se acumularam nas folhas das plantas que não receberam PeSna adubação, devido provavelmente à pouca carga de capulhos formada nesse caso.
Após o quarto ano de condução de um ensaio permanente de calagem e de adubação mineral com o algodoeiro, iniciado em 1974 em um latossolo roxo ácido, argiloso (66%) e rico em matéria orgânica (4,1%), no município de Guaíra, SP, reaplicou-se o calcário. Utilizaram-se as mesmas doses da primeira fase (1,5, 3,0 e 6,0 t/ha), exceto nas parcelas testemunhas, onde se fez uma calagem mínima com 1,5 t/ha. A adubação mineral teve continuidade com aplicações anuais de 60 kg/ha de N (sulfato de amônio) e P x K, em esquema fatorial, nas doses de 0, 60 e 120 kg/ha de P2O5 (superfosfato simples) e 40 e 80 kg/ha de K2O (cloreto de potássio). Por falta de resposta significativa do algodoeiro a potássio, não se considerou o efeito do referido nutriente. No tratamento com a dose máxima de calcário, foi possível estabilizar o pH em H2O na camada arável do solo, ao redor de 6,0 e, em função da lixiviação de bases (Ca + Mg), na faixa de 5,5 na camada subsuperficial, que representariam condições adequadas para o desenvolvimento da cultura em apreço. O índice pH, os valores de Ca e de Mg da análise de terra e a produtividade das plantas cresceram significativamente com a reaplicação do calcário. A resposta do algodoeiro à aplicação acumulada de superfosfato simples diminuiu com a correção da acidez do solo, configurando típica interação negativa entre a adubação fosfatada e a calagem. O método da resina trocadora de ânions mostrou-se mais adequado na extração do fósforo do solo do que o do ácido sulfúrico diluído, tendo em vista não só a boa repetitividade dos resultados analíticos observada durante os quatro anos de estudos como também a estreita correlação obtida entre os teores de P-resina e os valores do índice pH da análise de terra. Decréscimos significativos na concentração de macronutrientes e de micronutrientes do limbo foliar do algodoeiro, devidos à calagem e à adubação fosfatada, confirmam a necessidade de se prevenir contra prováveis problemas que possam ocorrer, representados especialmente por deficiências de K e B, na correção de solos ácidos e de baixa fertilidade.
Em experimentos de campo desenvolvidos durante quatro anos com o cultivar IAC 20 de algodoeiro, em um latossolo roxo distrófico e ácido de Guaíra (SP), estudou-se o efeito de duas aplicações de calcário (0,6; 1,8 e 3,0 t/ha/ciclo) e de gesso (0, 2, 4 e 6 t/ha/ciclo), durante dois ciclos sucessivos de cultivo, de dois anos cada um. Análises periódicas de terra indicaram que a ação do calcário sobre a acidez foi maior na camada superfícial, nas duas oportunidades, enquanto o gesso aprofundou gradativamente sua ação até à camada de 40-60 cm, lixiviando bases e aumentando a porcentagem de saturação por bases em subsuperfície. Por incrementar a produtividade do algodoeiro e as concentrações foliares de S, Ca e mesmo de Mg, admitiu-se que a gessagem tenha promovido o aprofundamento de raízes das plantas, em especial quando associada à calagem em dose máxima. O efeito residual desses produtos sobre a produtividade foi baixo na primeira aplicação, enquanto se destacou na reaplicação, principalmente o calcário. Com o tempo, o uso do gesso concorreu para diminuir a concentração foliar de Mg e, em especial, a de K.
Field trials with cotton cultivar IAC-20 were conducted during four years on an acid distrophic Dusky Red Latosol from Guaíra, State of São Paulo, Brazil. The experiments and the treatments were randomized complete blocks with split-plots, with 0.6, 1.8 and 3.0 t/ha of limestone in the plots and 0, 2, 4 and 6 t/ha of phosphogypsum in the subplots incorporated in the soil in the first year and reapplied after two years. The results of successive soil analysis indicated that the action of limestone was more evident in the plow layer, whereas gypsum was more effective in the subsoil at a 40-60 cm depth, due to leaching of bases through the soil profile promoted by sulphate ion. The increase of leaf contents of S, Ca and Mg promoted by the phosphogypsum was considered also good as a evidence of enhanced root development in the subsoil of these treatments. The residual effect of both limestone and gypsum was low after the first application, but considerably higher after reapplication, especially for limestone. Along the time, the use of gypsum caused a decrease of Mg and especially K leaf contents
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