2000
DOI: 10.1590/s0004-282x2000000200028
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Marcador D8-17: implicações para a neuropsiquiatria

Abstract: RESUMO -Estudos recentes sugerem uma associação entre febre reumática (FR) e transtornos do espectro obsessivo-compulsivo, o que levou à hipótese de que alterações na resposta imune pudessem ter um papel na etiologia destes últimos. Um marcador biológico que talvez identifique maior susceptibilidade para o desenvolvimento de FR e desses transtornos neuropsiquiátricos tem causado grande interesse na literatura. Tratase do D8/17, um anticorpo monoclonal contra um antígeno de membrana de linfócitos B. Neste artig… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
0
0
5

Year Published

2008
2008
2008
2008

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(5 citation statements)
references
References 13 publications
0
0
0
5
Order By: Relevance
“…Enquanto indivíduos assintomáticos apresentam, em geral, menos de 5% dos linfócitos B com esse antígeno, pacientes com febre reumática apresentam mais de 12% 74 . Investigou-se esse antígeno em crianças com o diagnóstico de PANDAS e ST, sendo demonstrado o aumento da expressão do antígeno D8/17 (Tabela 4).…”
Section: Investigando a Validade Da Hipótese Auto-imune Na Síndrome Dunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Enquanto indivíduos assintomáticos apresentam, em geral, menos de 5% dos linfócitos B com esse antígeno, pacientes com febre reumática apresentam mais de 12% 74 . Investigou-se esse antígeno em crianças com o diagnóstico de PANDAS e ST, sendo demonstrado o aumento da expressão do antígeno D8/17 (Tabela 4).…”
Section: Investigando a Validade Da Hipótese Auto-imune Na Síndrome Dunclassified
“…Esse resultado não foi reproduzido por diversos grupos de pesquisa e questões metodológicas foram levantadas para refutar a confiabilidade desse método. Primeiramente, foi a questão da reprodutibilidade do método, que só foi conseguida por poucos grupos de pesquisa 74 . Ainda, o percentual de casos positivos para o antígeno foi expressivamente maior quando técnicas qualitativas, portanto, mais susceptíveis a vícios de interpretação, foram empregadas 80 .…”
Section: Investigando a Validade Da Hipótese Auto-imune Na Síndrome Dunclassified
“…Outros aspectos ligados à febre reumática são investigados por diversos pesquisadores tais como incidência, evolução e complicações da gravidez em adolescentes e mulheres com cardiopatia reumática (ANDRADE et al, 2001;MORAES et al, 2004;SALAZAR, 2001); estudos sobre marcadores biológicos de susceptibilidade genética para a febre reumática com a finalidade de melhor compreender os mecanismos fisiopatológicos e etiopatogênicos envolvidos (DINIZ et al, 2000;GOMES, 2002); estudos sobre a presença na coréia de Sydenham de um componente neuropsiquiátrico auto-imune que incluem os transtornos obsessivo-compulsivos (MERCADANTE et al, 1997;RONCHETTI;BOHME;FERRÃO, 2004;TEIXEIRA JÚNIOR, 2003;) e pesquisas que buscam o desenvolvimento de vacina contra o EBHGA com o intuito de erradicar definitivamente as complicações tardias de infecções estreptocócicas como a febre reumática e a cardiopatia reumática (TARASOUTCHI;.…”
Section: Tratamento E Profilaxia Medicamentosaunclassified
“…Atualmente encontramos essa concepção etiológica endógena presente em algumas pesquisas sobre febre reumática que buscam marcadores biológicos de susceptibilidade genética sinalizando para a hipótese de que a crise reumática, desencadeada pela presença do EBHGA em orofaringe, pode ser geneticamente determinada (DINIZ et al, 2000;GOMES, 2002).…”
Section: Sobre a Febre Reumática Eu Não Sei Bem (M Ivete)unclassified
“…O anticorpo monoclonal D8/17 identifica um antígeno linfocitário encontrado em células B da maioria dos portadores de FR e tem sido encontrado numa freqüência maior do que na população normal em portadores de TOC e ST de início precoce (MURPHY et al, 1997;. O D8/17 tem sido proposto como um possível marcador genético de vulnerabilidade comum tanto para a FR como para TOC e ST (DINIZ et al, 2000). Entretanto, a falta de capacidade de reproduzir esses resultados em amostras brasileiras, no nosso grupo, assim como em outros grupos no Brasil, tem desestimulado a pesquisa nessa área (dados não publicados).…”
Section: Quadro Clínicounclassified