"A repercussão da febre reumática e da cardiopatia reumática na vida de crianças e adolescentes: o movimento entre sentir-se saudável e sentir-se doente"

Abstract

Ofereço este trabalho Aos meus filhos Júlia, Natália, Marina e Matheus, na esperança de que vocês sejam sempre felizes e que busquem, sintam e pensem para além do visível e palpável de cada ser humano que encontrarem. Ao meu marido, Antonio Carlos, pelo apoio, atenção, carinho e, principalmente, por permanecer sempre ao meu lado independente da distância geográfica que nos separou por algum tempo.

Análise descritiva dos índices de morbidade e mortalidade de pacientes com cardiopatia reumática crônica em Salvador, Bahia, Brasil

“…Houve ainda uma maior ocorrência de mortes na população branca na totalidade do Brasil. O Brasil tem vivido nos últimos 40 anos uma mudança no perfil epidemiológico, acompanhando uma tendência que está ocorrendo mundialmente, onde tem-se reduzido o número de doenças infectocontagiosas enquanto observa-se uma elevação progressiva dos agravos não transmissíveis (SOUZA, 2006). A cardiopatia reumática teve grande representatividade epidemiológica na metade do século XX devido à sua alta incidência e prevalência (SOUZA, 2006).…”

“…Atualmente, está ocorrendo uma redução na morbimortalidade por essa doença, o que está diretamente ligado à melhoria das condições socioeconômicas e à distribuição geográfica da população, além do aumento da adesão ao tratamento preventivo (SOUZA, 2006). Porém, mesmo sendo observada essa queda, a cardiopatia reumática crônica ainda é considerada um problema de saúde pública, por conta dos altos custos financeiros para o usuário e para o sistema de saúde, decorrentes das frequentes consultas ambulatoriais e internações, além das inúmeras cirurgias cardíacas para correção das sequelas valvares (SILVA, A. P.; SILVA, M. L.; SILVA, D. B.…”

Vivendo com Fibrose Cística: a experiência da doença no contexto familiar

“…Seguindo esta definição de normal e de acordo com a de saúde como norma, baseado na ciência natural, a doença passa a ser anormal, desviante, para mais ou para menos da saúde, estando, ambas, em um mesmo patamar, diferenciando-se quantitativamente. Porém, esta é uma construção positivista de normalidade, baseada em critérios estatísticos considerados para a definição, deixando de lado questões subjetivas, incluindo as sociais e as do paradigma de quem as cria (SOUZA;LIMA, 2007).…”

“…Porém, embora as condições para a inclusão já estejam normatizadas, na prática, pouco tem sido feito para conquistar novos avanços. Essa constatação pode ser observada nesse estudo, concordando com o encontrado por Souza (2006), no que se refere ao modo andar na vida de crianças e adolescentes com febre e cardiopatia reumáticas.…”

Adaptação transcultural e validação do instrumento genérico de mensuração de qualidade de vida relacionada à saúde, DISABKIDS 37, para crianças e adolescentes mexicanos com doenças crônicas e seus pais ou cuidadores: fase I

“…Embora as CC sejam raramente curadas, elas são passíveis de controle e a QV é de grande importância para os indivíduos. Nesse caso, ele deixa de ser passivo e converte-se em indivíduo ativo no gerenciamento de seu problema de saúde, juntamente com sua família e o sistema de saúde (OMS, 2002;SOUZA, 2006).…”