“…Esse panorama desvela a insuficiência do espaço cedido à aprendizagem do oral e de sua mitigação em relação à cultura escrita que, tradicionalmente, no ensino de Língua Portuguesa, o sobrepõe e continua a secundarizá-lo no contexto escolar. Sob outro ângulo, enfatiza-se a necessidade da instrução inicial e da formação continuada docente, uma vez que, segundo os resultados de distintas pesquisas (CARNIN E MORAES, 2021;NONATO, 2018;CRESCITELLI, 2011;BUENO, 2009), grande parcela dos professores atrela o domínio dos gêneros orais às experiências cotidianas pré-escolares; outra parcela considera as táticas de oralização (leitura em voz alta, declamação, socialização de respostas), simultaneamente, como estratégia eficiente de ensino e resultado de significativas aprendizagens e a outra parcela, por fim, relata dificuldades na identificação das características composicionais dos gêneros, bem como na seleção do que e de como deve ser ensinado.…”