2018
DOI: 10.1590/339705/2018
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Representação Política: A Virada Construtivista E O Paradoxo Entre Criação E Autonomia

Abstract: O artigo analisa a “Virada Construtivista” na representação política, a qual coloca em relevo o paradoxo entre criação do representado pelo representante e a autonomia de ambos. Apresenta este debate a partir de Michael Saward e de reflexões sobre o conceito de autonomia. Mostra as lacunas da ideia de aceitação/rejeição como critério de legitimidade e a mudança de atenção dos construtivistas para as condições de formação do julgamento, apostando em um contexto de pluralismo, reflexividade, variabilidade e igua… Show more

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“…A aparente orfandade reflete uma guinada nos estudos sobre sociologia do jornalismo e enquadramento noticioso (BENNETT e ENTMAN, 2000), que tiveram forte impulso ao longo dos anos 1980 e 1990, em decorrência, em certa medida, do clima de incertezas na geopolítica internacional, das crescentes transformações por que atravessou a sociedade em função de mudanças no panorama econômico e tecno-midiático, e, no âmbito acadêmico, da predominância alcançada pelos estudos que se apoiaram, mais uma vez, nas viradas linguística e construtivista desde então (MENDONÇA, 2016;REZENDE, 2018). Muito embora, diferentes autores tenham se ocupado de discutir a noção de brincadeira em outros campos com algum sucesso (CAILLOIS, 2017;SCHECHNER, 2012), não há relato, até recentemente, de que a brincadeira tenha sido compreendida como ação de protesto, sustentada pela exortação à performance coletiva e à politização dos indivíduos participantes.…”
Section: O Esporro Do Palhaçounclassified
“…A aparente orfandade reflete uma guinada nos estudos sobre sociologia do jornalismo e enquadramento noticioso (BENNETT e ENTMAN, 2000), que tiveram forte impulso ao longo dos anos 1980 e 1990, em decorrência, em certa medida, do clima de incertezas na geopolítica internacional, das crescentes transformações por que atravessou a sociedade em função de mudanças no panorama econômico e tecno-midiático, e, no âmbito acadêmico, da predominância alcançada pelos estudos que se apoiaram, mais uma vez, nas viradas linguística e construtivista desde então (MENDONÇA, 2016;REZENDE, 2018). Muito embora, diferentes autores tenham se ocupado de discutir a noção de brincadeira em outros campos com algum sucesso (CAILLOIS, 2017;SCHECHNER, 2012), não há relato, até recentemente, de que a brincadeira tenha sido compreendida como ação de protesto, sustentada pela exortação à performance coletiva e à politização dos indivíduos participantes.…”
Section: O Esporro Do Palhaçounclassified
“…Ao se indagar sobre o significado da participação, Warren (2002) parte do reconhecimento da pluralidade e complexidade nas sociedades contemporâneas e ressalta a pluralização das formas de participação, seja no interior da sociedade civil, seja por meio de arranjos institucionais participativos. O autor aponta para as conexões entre participação e formas de representação não tradicionais (Warren, 2002) que se revelam nas diversas práticas participativas e têm revigorado debates em torno da representação, em uma perspectiva ampliada (Lavalle, Houtzager & Castello, 2006;Avritzer, 2007;Urbinati & Warren, 2018;Almeida, 2018).…”
Section: Referencial Teóricounclassified