Ensaio clínico controlado e randomizado de terapia breve e intensiva com finger kazzo em professoras: estudo preliminar

Abstract

Introduction: Knowledge about effective vocal techniques will contributes to the prevention/treatment of work-related voice disorder. Purpose: Verifying acoustic vocal, auditory-perceptive and videolaryngostroboscopic measures in dysphonic teachers of two groups before and after a brief and intensive therapy program with finger kazoo technique, comparing to their control groups, and comparing the study groups between themselves. Methods: Randomized study, pre-test and post-test, with control group, blind to the evaluator. Two study groups, with and without structural laryngeal affection (24 dysphonic teachers) performed15 sessions of a brief and intensive care with finger kazoo over three weeks and they were compared to two control groups (17 dysphonic teachers), who did not do therapy, in a total of 41 subjects. We carried out vocal acoustic analysis (Multi-Dimensional Voice Program Advanced), perceptual analysis (by three speech therapists) and videolaryngostroboscopy analysis (by three otolaryngologists) to compare the results obtained by each group. Results: Significant reduction in harmonic-noise ratio in the study group with alteration after therapy was observed. In the comparison between the study group without affection with the respective control, there was a significant decrease in jitter, shimmer and voiceless segments in favor of the study group. It was also observed a significant reduction in dysphonia, hoarseness, breathiness and tension levels, as well as a lower incidence of triangular slit -level II -and higher amplitude of vibration of the vocal folds in the study group with alteration. Conclusion: The brief and intensive care with finger kazoo provided voice, glottal closure and amplitude of mucosal wave vibration of the vocal folds improvements in dysphonic teachers with and without structural alterations of the vocal folds, especially in teachers without structural alterations.

Evidências científicas das intervenções em voz do professor publicadas em periódicos nacionais de Fonoaudiologia nos últimos 10 anos

“…A busca resultou em 247 artigos, sendo 212 recuperados pela busca eletrônica nas bases de dados e 45 recuperados por outros meios, dos quais 18 foram incluídos na presente revisão [13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29][30] (Figura 1). Contabilizando os estudos que informaram o número de participantes e a média de idade, foram Lavinia Vieira Dias Cardoso, Edna Pereira Gomes de Morais, Vanessa Fernandes de Almeida Porto superior e um 13 (5,6%) desenvolveu a pesquisa com professores do ensino infantil e fundamental.…”

“…Em seis estudos 16,[18][19][20][21]30 (33,3%) não houve limitação quanto ao nível de ensino, quatro 17,22,26,29 (22,2%) não informaram o nível de ensino, outros quatro 14,23,24,28 (22,2%) estudaram apenas professores do Ensino Fundamental, um 15 (5,6%) desenvolveu seu estudo com professores do ensino médio, dois 25,27 (11,1%) com professores do ensino Os estudos com abordagem quantitativa foram os mais encontrados, dos quais seis (33,3%) são do tipo intervencionista e, entre eles, dois apresentaram desenho de ensaio clínico randomizado e quatro, com desenho quase-experimental (Tabela 1 e Quadro 2).…”

“…Entre esses estudos estão os de Nogueira (2018) 17 , Cavalcanti (2018) 18 , Souza (2017a) 19 , Souza (2017b) 20 , Santos (2016) 22 , Anhaia (2014) 25 , Servilha (2013) 27 e Kasama (2011) 30 que verificaram o impacto da voz na qualidade de vida, na performance e na quantidade de sintomas presentes entre os professores. experimentais, do tipo controlado e randomizado, que buscaram avaliar a comparação de exercícios, a fim de identificar aquele com melhor efeito 21,25 . Tal fato se torna importante, pois, a realização de ensaios clínicos randomizados são considerados os de melhor evidência científica para verificar o efeito de uma intervenção.…”

“…Dentre os exercícios avaliados, a fonação em canudo comercial e a técnica com FingerKazoo apresentaram resultados positivos no parâmetro qualidade vocal e nos aspectos que envolvem conforto fonatório, podendo ser uma das técnicas utilizadas em programas de treinamento vocal com professores. A realização de uma terapia breve intensiva com FingerKazoo traz benefícios ao professor com disfonia hiperfuncional 21 . Souza (2017a) 19 afirma que a técnica de fonação em canudo comercial pode ser usada como medida protetora para a voz do professor.…”

“…Quatro estudos buscaram analisar a eficácia de técnicas específicas, como a técnica da massagem manual perilaríngea 25 , técnica Finger Kazoo 21 , exercício de trato vocal semiocluído (ETVSO) 19 e das técnicas para o aquecimento e desaquecimento vocal 15 . O Programa Integral de Reabilitação (PIRV) foi objeto de estudo em três publicações 17,18,20 , como programa de intervenção, e em todos mostrou-se eficaz.…”