Distúrbio de voz: reconhecimento revogado junto com a nova lista de doenças relacionadas ao trabalho

Masson, Maria Lúcia Vaz; Ferreira, Léslie Piccolotto; Giannini, Susana Pimentel Pinto; Souza, Márcia Tiveron de; Maeno, Maria; Gândara, Mara; Sousa, Flávia Nogueira e Ferreira de

doi:10.1590/2317-6369ed0000320

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“…Inicialmente o Distúrbio da Voz como Doença Relacionada ao Trabalho (DVRT) era reconhecido como notificação compulsória apenas em dois estados brasileiros: no Rio de Janeiro (a partir de 2008); e nas Alagoas (a partir de 2012). Após décadas de busca pelo reconhecimento do distúrbio vocal como doença relacionada ao trabalho, em 30 de julho de 2020, esse distúrbio foi oficialmente incluído na lista de Doença Relacionada ao Trabalho (DRT) do Ministério da Saúde como doença ocupacional (Masson et al 2020).…”

Section: Sintomas Clínicos Queixas Vocais E Condutasunclassified

Perfil vocal dos professores de uma escola filantrópica da Cidade de Teresina

Silva

Bandeira

Sousa

2021

RSD

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Os professores são exemplos de profissionais que utilizam a voz como ferramenta de trabalho e, por esse motivo, estão vulneráveis a uma elevada demanda vocal. Como profissionais da voz, os docentes fazem parte do grupo com maior predisposição para desenvolver disfonia, que podem se manifestar de diferentes formas, como rouquidão, dor na garganta, cansaço ao falar, falta de projeção vocal, falhas na voz, bem como dificuldade para falar de forma intensa. Neste contexto, este artigo tem como objetivo caracterizar o perfil vocal dos docentes da educação infantil e do ensino fundamental de uma escola filantrópica da cidade de Teresina. Trata-se de um estudo de caso, descritivo, de abordagem quantitativa. Analisou-se o perfil de 23 docentes, dos quais 80% relataram que têm uma carga horária semanal que varia de 31 a 40 horas; ministram aulas em turmas com 21 a 30 alunos (56,5%); com duração de cada aula em torno de 50 minutos (52,2%); e com tempo de intervalo médio de 15 a 20 minutos (56,5%). Em relação ao ambiente de trabalho, 74% dos participantes consideraram o local levemente ruidoso; e 48% classificam o ambiente como pouco tenso e estressante. O sintoma mais referido foi rouquidão (65%), com ocorrência do sintoma em episódios intermitentes, relatado por (81,8%). Conclui-se que os professores pesquisados possuem conhecimento das condições do ambiente de trabalho que podem contribuir para o abuso vocal e estão cientes sobre a conduta a ser adotada para minimizar problemas vocais.

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Section: Sintomas Clínicos Queixas Vocais E Condutasunclassified

Perfil vocal dos professores de uma escola filantrópica da Cidade de Teresina

Silva

Bandeira

Sousa

2021

RSD

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“…Os sinais de DVRT podem ser descritos por uma piora na qualidade vocal no decorrer do dia que são provenientes do esforço e da produção da voz durante o trabalho e que variam de acordo com a gravidade do quadro 1,3 . A literatura aponta elevada média de sinais e sintomas vocais entre professores 4 , dentre eles rouquidão, garganta seca, cansaço ao falar e pigarro [4][5][6][7][8] .…”

Section: Introductionunclassified

Factors associated with vocal problems in teachers from Montes Claros, Minas Gerais

et al. 2022

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Os professores utilizam da voz como instrumento de trabalho e acabam se expondo a riscos de sobrecarga e esforço vocal, podendo prejudicar o desempenho profissional. Este estudo teve como objetivo verificar a prevalência e os fatores associados aos problemas vocais em professores durante a pandemia da Covid-19. Trata-se de um estudo transversal, analítico, formado por 82 professores do ensino fundamental de três escolas estaduais de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Para avaliação dos problemas vocais utilizou-se o Índice de Triagem de Distúrbio de Voz -ITDV. A coleta de dados foi realizada nos meses de julho e agosto de 2020, pela Plataforma Google Formulários. Realizou-se a análise bivariada e em seguida a regressão de Poisson ao nível de significância de 5%. A prevalência de queixas vocais foi de 42,7% (n=35) e de possíveis distúrbios vocais foi de 11,0% (n=9). Os sintomas mais relatados foram pigarro (25,6%), rouquidão (19,5%), cansaço ao falar (17,1%) e garganta seca (15,9%). Na análise final das queixas vocais ficaram associados o diagnóstico para refluxo gastroesofágico (RP=2,245; IC95%=1,548-3,256) e sintomas depressivos (RP=1,722; IC95%=1,020-1,907). A mudança para aulas remotas mostrou a necessidade de orientações para uma qualidade vocal saudável.

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“…considering the number of these professionals and the wage floor, it is estimated that public spending on leave, licenses and readaptations of teaching staff are R$ 1.66 billion/year 19,20 . This is a serious public health problem, and the Brazilian Ministry of Health recognizes it as work-related voice disorder (WRVD), through the official publication of the WRVD Protocol 19 , which it establishes in the International Classification of Diseases, the following code (ICD-10 J04.2, J37.1, J-38, J38.2, R-49) 21 .…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Prevalence and factors associated to dysphonia and laryngeal lesions: a study among teachers in a region of the Brazilian Legal Amazon

Cruz

Rêgo

Firmo

et al. 2021

cmbio

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Objective: to investigate the prevalence and factors associated with dysphonia and laryngeal lesions in teachers of basic education in a region of the Amazonian region. Methods: cross-sectional study with collection of sociodemographic variables, occupational, environmental and clinics. Laryngeal lesions were evaluated by laryngoscopy. Was used a logistic regression to determine factors associated. Results: the prevalence of dysphonia and laryngeal lesions was 68.9% and 53.3%, respectively. There was association between self-reported dysphonia and respiratory problems (OR=3.00; CI95%=1.25-7.22), use of drugs (OR= 2.31, CI95%= 1.19-4.49) and noise in the internal environment (OR= 2.43; CI95%=1.24-4.73). Easy access to water was a protection factor against self-reported dysphonia (OR=0.09; CI95%: 0.01-0.79). We found a significant association between dysphonia diagnosed and digestive problems (OR= 6.09; CI95%=2.79-13.30), external noise (OR=5.20, CI95%=1.99-13.57) and inadequate ventilation (OR=3.24; CI95%=1.36-7.74). The variables associated with higher chance of laryngeal lesions in dysphonic teachers were lighting (OR=3.74; CI95%=1.15-12.14%), acoustics (OR= 4.14; CI95%=1.32-12.95) and inadequate room size (OR= 3.76; CI95%=1.29-10.91). The use of drugs (OR=0.34; CI95%=0.12-0.92), respiratory problems (OR=0.21; CI95%=0.06-0.76) and easy access to water (OR= 0.12; CI95%=0.04-0.38) were protection factors for laryngeal lesions. Conclusion: occupational environmental factors aggravated the vocal health of this professional category. Access to water in the work impacted positively.

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Distúrbio de voz: reconhecimento revogado junto com a nova lista de doenças relacionadas ao trabalho

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Perfil vocal dos professores de uma escola filantrópica da Cidade de Teresina

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Factors associated with vocal problems in teachers from Montes Claros, Minas Gerais

Prevalence and factors associated to dysphonia and laryngeal lesions: a study among teachers in a region of the Brazilian Legal Amazon

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