Efeitos da eletroestimulação associada ao treino mastigatório em pessoas com síndrome de down

Abstract

Purpose Investigate and measure the effects of electrostimulation on the orofacial musculature and on the chewing, breathing and swallowing functions of individuals with Down syndrome. Methods Study participants were 16 individuals with Down syndrome (six males and 10 females) from an institutional extension project aged nine to 25 years. Speech-language pathology assessment was performed using the protocol of Orofacial Myofunctional Evaluation with Scores (OMES) pre- and post-intervention. This protocol comprised eight weekly electrostimulation sessions. Functional Electrical Stimulation (FES) current was used at a frequency of 10Hz in warm-up and 30Hz in application, intermittent stimulation (cycling pulses) with ON-time of 5s and OFF-time of 10s common to both stages, and pulse width of 200μs in warm-up and 250μs in application. Results Significant differences were observed between pre- and post-application of FES regarding cheek appearance (flaccidity and arching), tongue mobility (right and left laterality), and musculature behavior during performance of functions of the stomatognathic system: respiration, deglutition (lip behavior), and mastication (bite and trituration). Conclusion Effects of electrostimulation associated with masticatory training of the masseter muscles were statistically identified, with functional gains in chewing, breathing and swallowing performance in individuals with Down syndrome.

Efeitos da terapia fonoaudiológica associada à eletroestimulação neuromuscular nas funções estomatognáticas e expressão facial na Síndrome de Moebius: relato de experiência

“…Ao fim do tratamento, era mista, de modo também misto e silenciosa. Pinheiro et al (2018) evidencia que a eletroestimulação colabora de forma muito positiva para o desenvolvimento da mobilidade da língua dos indivíduos, pois atua diretamente na musculatura bem como na respiração, fazendo com que haja uma transformação no comportamento labial no processo de deglutir e de mastigar, expressando, portanto, as possibilidades de evolução a partir dessa terapêutica, fato que também foi observado no caso em questão, com as evoluções funcionais na mastigação, deglutição e respiração.…”

“…Além disso, uma das correntes mais utilizadas nestas áreas é a Eletroestimulação Elétrica Funcional (FES), que se liga especialmente ao sistema eferente dos indivíduos, cuja corrente é conduzida por meio de Research, Society and Development, v. 11, n. 1, e6311124310, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24310 3 eletrodos transcutâneos, explorando um resultado ou ação diante da membrana excitável, ao promover uma contração muscular, contudo, é válido ressaltar que tal estímulo está ligado especialmente à frequência, duração e outros aspectos da aplicação da corrente. Estudos de Romansina et al (2020) e Pinheiro et al, (2018), corroboram com o posicionamento de que a corrente FES é uma grande aliada aos tratamentos fonoaudiológicos, uma vez que contribui com o fortalecimento dos músculos, ampliação da resistência e do fluxo sanguíneo na região que está recebendo os respectivos estímulos, embora seja alvo de pesquisas recentes e poucas conclusões para a comunidade.…”

Biofeedback eletromiográfico e feedback visual na terapia miofuncional: perfil de uso pelos fonoaudiólogos

“…Em estudos internacionais com essa temática, outras marcas são utilizadas como a MyoTrac® 27 e a VitalStim® Plus 28 , que além do BE possui a estimulação elétrica neuromuscular. Esta se trata de uma técnica que difere do BE por gerar estímulos na musculatura esquelética por meio da aplicação de impulsos elétricos 29 .…”

Feeding difficulties in children with Down syndrome

“…Teniendo en cuenta la importancia de los patrones de respiración fisiológica en el sistema estomatognático, Pinheiro et al (2018) investigaron a niños y adolescentes con síndrome de Down e identificaron predominio de respiración oronasal, así como cambios en la postura mandibular y labios sin sellados. Estos cambios favorecen el escape anterior de la comida, además de un retraso en su aceptación (Anil et al, 2019).…”