2013
DOI: 10.1590/2237-266039703
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Teatro Pós-dramático, doze anos depois

Abstract: RESUMO -Teatro Pós-dramático, doze anos depois -Este texto faz um balanço dos doze anos de emergência da prática e do termo Pós-dramático e alguns de seus desdobramentos e questões para as artes cênicas. Discutem-se as mudanças pelas quais a cena contemporânea foi protagonista desde 1999 e, em consequência, as mudanças que devemos considerar ao ler e analisar o pós-dramático; entre elas, a ênfase no trabalho colaborativo; as novas relações entre teatro e sociedade; os usos do coro; a atenção à dança; o retorno… Show more

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“…(Cvejić, 2015, p. 222) Nas propostas de criação de "Oferecem-se sombras", dos artistas locais Juvenália Cantanhede, "Árvores das abelhas", e Custódio Pereira, "Árvore das Canas", os espectadores que por ali passavam tiveram a oportunidade de conversar com os criadores e o tema dominante foram as abelhas. Criava-se ali um espaço da oralidade cujo sentido social remete tanto à ideia do corpo cotidiano da "antiarte" quanto às relações entre teatro e sociedade (Lehmann, 2013). Essas propostas fazem-nos lembrar também "O Narrador" de Walter Benjamin, que, melancólico em face do desaparecimento do narrador tradicional, considera importante a troca da experiência, a experiência coletiva (Erfahrung) em oposição à experiência individual (Erlebnis).…”
Section: Figura 01unclassified
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“…(Cvejić, 2015, p. 222) Nas propostas de criação de "Oferecem-se sombras", dos artistas locais Juvenália Cantanhede, "Árvores das abelhas", e Custódio Pereira, "Árvore das Canas", os espectadores que por ali passavam tiveram a oportunidade de conversar com os criadores e o tema dominante foram as abelhas. Criava-se ali um espaço da oralidade cujo sentido social remete tanto à ideia do corpo cotidiano da "antiarte" quanto às relações entre teatro e sociedade (Lehmann, 2013). Essas propostas fazem-nos lembrar também "O Narrador" de Walter Benjamin, que, melancólico em face do desaparecimento do narrador tradicional, considera importante a troca da experiência, a experiência coletiva (Erfahrung) em oposição à experiência individual (Erlebnis).…”
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“…Em seu trabalho há um caminho-labirinto, há voltas ao sensorial, há movimento em fluxo e há o não-saber. Dessa forma, o processo se abre sem o comando centralizador ou mesmo central de Mantero; comando que pudesse dizer exatamente qual seria a coreografia a ser dançada.Nesse momento é que se oferece a todos a "condição de", uma base igualitária de colaboração.Hans-ThiesLehmann (2013), responsável pelo termo "Teatro Pós-Dramático", em recente artigo, faz um balanço dos doze anos de emergência do conceito, enfatizando a novidade na cena contemporânea do trabalho colaborativo e das novas relações entre teatro e sociedade. Ele chama atenção para trabalhos como Gob Squad e Rimini Protokoll.…”
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