Fenomenologia da Vida no cuidado afetivo de enfermagem na pandemia da COVID-19: um estudo de reflexão

Abstract

RESUMO Objetivo refletir sobre a Fenomenologia da Vida de Michel Henry como abordagem para o cuidado afetivo de Enfermagem em tempos de pandemia de coronavírus. Método trata-se de um estudo teórico-reflexivo com base na Fenomenologia da Vida apresentado por Michel Henry, de modo a contribuir com o cuidado de Enfermagem elegendo a dimensão do afeto, de onde derivam os sentimentos, atitudes e ações para o cuidado da vida em tempos de Covid-19. Resultados o cuidado de Enfermagem em tempos de coronavírus como cuidado afetivo do sofrimento da vida subjetiva de cada ego, que se revela na sua carne afetiva e por um acolhimento afetivo. Mostrou-se conceitualmente que esse cuidado de vida subjetiva se distingue totalmente da vida objetiva. Conclusão e implicações para a prática o valor fenomenológico da afetividade do cuidado de Enfermagem requer uma concepção que contemple a vida como um bem valioso em Si, e respeito do outro.

Facilitating and limiting factors for nurses’ role in controlling COVID-19 in childbirth care

“…Thus, it is noted that these actions are in line with the protocols for the reorganization of health services for COVID-19 prevention and control, which recommend: not to attend childbirths in water; 2,4 avoid handling the placenta and amniotic sac; 4,28 limit the number of people in collective spaces and bathrooms; prevent sharing of objects; and respect the distance of one meter between people, especially in indoor and poorly ventilated environments. 2,14 Despite these efforts, maintaining physical distance in the care relationship with the parturient women, associated with extensive PPE use, is a challenge for midwives in this study, since they understand touch and non-verbal communication as bodily-affective attitudes transformed into non-medicated therapeutic actions, which characterize the process of humanistic nursing care 1,9,29 and provide a positive experience with childbirth. 15,30 However, they recognize that this attitude increases the risk of COVID-19 transmission.…”

Fatores facilitadores e limitadores da atuação das enfermeiras no controle da COVID-19 na assistência ao parto

“…Assim, nota-se que essas ações estão alinhadas com os protocolos de reorganização dos serviços de saúde para prevenção e controle da COVID-19, os quais recomendam: não assistir a partos na água; 2,4 evitar procedimentos de manipulação da placenta e da bolsa amniótica; 4,28 limitar quantitativo de pessoas em espaços coletivos e banheiros; impedir o compartilhamento de objetos; e respeitar a distância de um metro entre as pessoas, sobretudo em ambientes internos e pouco ventilados. 2,14 Apesar desses esforços, manter o distanciamento físico na relação de cuidado com as parturientes, associado ao uso extensivo de EPI, configura-se um desafio para as enfermeiras obstétricas deste estudo, uma vez que compreendem o toque e a comunicação não verbal como atitudes corpóreo-afetivas transformadas em ações terapêuticas desmedicalizadas, as quais caracterizam o processo de cuidar humanístico da enfermagem 1,9,29 e proporcionam uma experiência positiva com o parto. 15,30 Entretanto, reconhecem que essa atitude potencializa o risco de transmissão da COVID-19.…”