Paullinia carpopodea Camb. (Sapindaceae). Anatomia foliar.

Abstract

Neste trabalho os autores referem-se à heterofilia de Paullinia carpopodea Camb., e tecem considerações sobre as prováveis causas que a determinam. Mencionam a estrutura nodal trilacunar e as características da vascularizaçSo foliar, citando a ocorrência de floema interno nos feixes mais desenvolvidos do pecíolo e da nervura principal. Focalizam, também, os laticíferos ramificados, que se anastomasam segundo um padrão reticulado. Registram a presença de tricomas tectores e glandulares, do tipo maleiforme, nas duas epidermes e chamam a atenção para a ocorrência de estômatos anomocíticos na epiderme adaxial, sobre a nervura mediana e nas secundárias. Tecem considerações quanto aos tipos e distribuição dos estômatos na epiderme abaxial. Evidenciam domácias marsupiformes nas axilas da nervura principal, nas quais se alojam insetos da ordem Thysanoptera, pequenos ácaros não identificados e agrupamentos de ovos. Referem-se também à presença de estruturas com características de hidatódiosepitema, na região do mucron.

Laticifers in Sapindaceae: Structure, Evolution and Phylogenetic Importance

“…There are a few reports of laticifers in the subfamily Sapindoideae, more specifically in the tribe Paullinieae ( Weckerle and Rutishauser, 2005 ). With respect to the type, they are described as branched in Paullinia carpopoda ( Ferraz and Gonçalves, 1985 ) and articulated non-anastomosing in Paullinia micrantha , P. pseudota , P. trigonia , P. weinmannifolia , and Serjania pernambucencis ( Cunha Neto et al, 2017 ). There are no records in the literature for the presence of laticifers in the remaining tribes or clades belonging to subfamily Sapindoideae ( Landrigan et al, 1994 ; Nacif et al, 2001 ; Zavaleta-Mancera et al, 2003 ; Suárez et al, 2004 ; Tamaio and Somner, 2010 ; Arévalo-Galarza et al, 2018 ).…”

Leaf midrib outline as a diagnostic character for taxonomy in Anthurium section Urospadix subsection Flavescentiviridia (Araceae)

“…The outline format has been evaluated for species diagnosis in plant families other than Araceae, commonly using petiole and scape cross sections (Ferraz & Costa 1985, Scatena & Giulietti 1999, Metcalfe & Chalk 1950, Hussin & Sani 1998, Godoy & Costa 2003. For the Araceae, some previous studies examined the possible application of the leaf midrib outline as a diagnostic tool for aroid taxonomy (Croat & Bunting 1979, Mayo 1986, Keating 2002.…”