2017
DOI: 10.1590/2175-623661110
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Os Discursos da Racialização da África nos Livros Didáticos Brasileiros de História (1950 a 1995)

Abstract: -Africa's Racialization Discourses in Brazilian History Textbooks (1950Textbooks ( to 1995. This paper analyzes how the vision about Africa in Brazilian History textbooks, particularly those produced in the second half of the 20th century, assume a racializing dimension in the discourses alluding to the African and Afro-Brazilian people. It is a production that reallocates meanings and visions constitutive of a discourse mediated by epistemological assumptions and by a pedagogical bias, both anchored in a rac… Show more

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“…Apesar da existência da Lei 10.639 de 2003de (BRASIL, 2003, o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas no Brasil não tem sido efetivamente realizado ou, quando ocorre, permanece permeado pelas marcas eurocêntricas e traços colonialistas (VIANA, 2020;CONCEIÇÃO, 2017;BENEDICTO, 2016;SANTOS, 2013).…”
Section: Integrando Ensino Pesquisa E Extensão Por Meio De Ações Univ...unclassified
“…Apesar da existência da Lei 10.639 de 2003de (BRASIL, 2003, o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas no Brasil não tem sido efetivamente realizado ou, quando ocorre, permanece permeado pelas marcas eurocêntricas e traços colonialistas (VIANA, 2020;CONCEIÇÃO, 2017;BENEDICTO, 2016;SANTOS, 2013).…”
Section: Integrando Ensino Pesquisa E Extensão Por Meio De Ações Univ...unclassified
“…Enfim, não há fim para a organização discursiva de corporificação pragmática dos sujeitos. O ponto final não finaliza esses sintagmas, ele apenas reduz seu campo pragmático.Contudo, nota-se, ainda, que os autores anteriormente aqui apresentados porConceição (2017), têm suas obras publicadas posteriormente às obras de Benevides, por terem sido publicadas depois de 1950. Elas performam a ampliação atmosférica exponencial dos discursos racistas e memoricistas no país sobre a História do povo negro e indígena.Segundo,Mbembe (2014, p. 26.…”
unclassified
“…Muitas vezes, embasados em categorias coloniais, nossos livros didáticos, nossas narrativas e nossas linhas interpretativas reforçam plataformas discursivas racializantes, ocidentalizadas e simplificadas dos processos históricos. Silêncios e banalizações podem provocar distorções na e sobre a História ensinada (CONCEIÇÃO, 2017). A História e seu ensino requerem reflexões críticas e construtivas, no sentido de compreender processos, escolhas e intenções quanto aos acontecimentos e partícipes.…”
unclassified