2015
DOI: 10.1590/2175-3539/2015/0191816
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A naturalização das queixas escolares em periódicos científicos: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural

Abstract: ResumoPara o desenvolvimento deste estudo realizou-se, por meio de indexadores nacionais e internacionais, uma busca em periódicos científicos por artigos que tratassem da queixa/fracasso escolar (dificuldade de aprendizagem). Com o estudo objetivamos verificar as perspectivas teóricas e as concepções de queixa/fracasso escolar presentes nesses artigos. Os 77 artigos encontrados foram estruturados a partir de categorias e analisados do ponto de vista da Psicologia Histórico-Cultural. Os resultados revelaram qu… Show more

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“…2012). De acordo com uma pesquisa, a respeito de concepções subjacentes às queixas relacionadas com linguagem escrita e explicações acerca do fracasso escolar, 67% dos estudos levantados relacionavam problemas no âmbito da aprendizagem Autopercepção de sujeitos sobre queixas relacionadas a distúrbios de leitura/escrita a fatores de ordem individual do aluno, bem como da família e/ou do professor (LEONARDO; LEAL; ROSSATO, 2015).…”
Section: Discussionunclassified
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“…2012). De acordo com uma pesquisa, a respeito de concepções subjacentes às queixas relacionadas com linguagem escrita e explicações acerca do fracasso escolar, 67% dos estudos levantados relacionavam problemas no âmbito da aprendizagem Autopercepção de sujeitos sobre queixas relacionadas a distúrbios de leitura/escrita a fatores de ordem individual do aluno, bem como da família e/ou do professor (LEONARDO; LEAL; ROSSATO, 2015).…”
Section: Discussionunclassified
“…Ressalta-se, assim, a relevância em conceber a linguagem enquanto trabalho social e interacional que articula dimensões individuais e sociais, uma vez que ler e escrever é possível a partir da interação entre locutor e interlocutor dentro de um contexto social, o que requer várias capacidades linguístico-discursivas que permitem a construção de sentidos do texto . Aliás, manifestações como trocas, inversões e aglutinações na escrita, que evidenciam atitudes de análise sobre a língua, podem ser abordadas a partir de produção discursiva, ou seja, a partir da produção de textos, o que possibilita que a ortografia convencional ganhe função para a criança e passe a ser foco de sua atenção e reflexão, uma vez que ela necessita e deseja ser entendida pelo outro, leitor SANTANA, 2011;Berberian;Munhoz;Guarinello;Krüger;Souza;Santos, 2009).…”
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“…Dizemos isso pois, em uma relação distante e sem compreensão do que faz o psicólogo na escola ou junto a ela, pode-se criar uma concepção de uma Psicologia clínica dentro da escola, individualizando questões que são constituídas no bojo das relações escolares e, se desconsideradas suas relações sociais, culturais, políticas e contextuais, podemos facilmente cair em um lugar comum de buscar uma solução apenas em quem desponta dessa relação: muitas vezes o aluno ou sua família (MOREIRA;COTRIN, 2016). O papel da Psicologia Escolar nas queixas escolares, por exemplo, é justamente a investigação, compreensão e atuação conjunta com todos os atores da trama escolar, movimentando aluno, professor, família e comunidade institucional para pensar e superar o que se cristaliza como queixa -outrora denominada como fracasso escolar ou dificuldades de aprendizagem ou problemas de comportamento 3 (LEONARDO, LEAL,ROSSATO, 2015).Numa perspectiva crítica, fundamentada na Psicologia Histórico-Cultural, o diálogo que se faz entre professores e psicólogos deve contribuir para a efetivação de práticas críticas e compromissadas com a transformação social e emancipação humana. Cabe ressaltar que no ano de 2019, no Brasil, depois de anos de tramitação e mudanças na proposta, tivemos a aprovação da Lei nº 13.935, de 11 de Dezembro de 2019 que dispõe sobre a prestação de serviços de 3 O termo fracasso escolar caiu em desuso pela área de Psicologia Escolar e Educacional ao designarmos as intercorrências no processo de escolarização pela conotação do termo insucesso ser atribuído de maneira isolada a algum dos participantes dessa rede: seja aluno e/ou sua família ou o professor.…”
unclassified