2017
DOI: 10.1590/2175-3369.009.002.ao15
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Regiões, cidades e comunidades resilientes: novos princípios de desenvolvimento

Abstract: ResumoOs efeitos da sucessão/sobreposição de crises ambientais, de insegurança, de governação, financeiras, econômicas e sociais diluíram-se no quotidiano de boa parte das regiões do planeta. Essa presença constante destrói a estabilidade e a previsibilidade associadas aos estádios mais avançados de progresso. A turbulência deixou de ser exceção e passou a ser regra. Neste artigo, discute-se o que vulnerabiliza os territórios e capacita as regiões, as cidades e as comunidades para recuperá-las, quando expostas… Show more

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“…Se a manutenção de estruturas passadas é o enfoque da visão de equilíbrio único, uma vez que "o status quo é o ponto de referência" (Evenhuis, 2017, p. 2) -na acepção dinâmica ou evolutiva critica-se esse status quo justamente pela sua oposição aos processos de renovação regional (BATHELT;MUNRO;SPIGEL, 2013). A resiliência adaptativa ou evolutiva envolve mais que a capacidade de absorver efeitos de crises ou reposicionar o padrão de prosperidade anterior (GONÇALVES, 2017). É a capacidade de reposicionar e fortalecer o modelo de desenvolvimento precedente, superando não apenas um quadro de recessão, mas também um contexto de desenvolvimento comprovadamente ultrapassado (GONÇALVES, 2017).…”
Section: As Principais Perspectivas De Análise Acerca Resiliência Regionalunclassified
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“…Se a manutenção de estruturas passadas é o enfoque da visão de equilíbrio único, uma vez que "o status quo é o ponto de referência" (Evenhuis, 2017, p. 2) -na acepção dinâmica ou evolutiva critica-se esse status quo justamente pela sua oposição aos processos de renovação regional (BATHELT;MUNRO;SPIGEL, 2013). A resiliência adaptativa ou evolutiva envolve mais que a capacidade de absorver efeitos de crises ou reposicionar o padrão de prosperidade anterior (GONÇALVES, 2017). É a capacidade de reposicionar e fortalecer o modelo de desenvolvimento precedente, superando não apenas um quadro de recessão, mas também um contexto de desenvolvimento comprovadamente ultrapassado (GONÇALVES, 2017).…”
Section: As Principais Perspectivas De Análise Acerca Resiliência Regionalunclassified
“…A resiliência adaptativa ou evolutiva envolve mais que a capacidade de absorver efeitos de crises ou reposicionar o padrão de prosperidade anterior (GONÇALVES, 2017). É a capacidade de reposicionar e fortalecer o modelo de desenvolvimento precedente, superando não apenas um quadro de recessão, mas também um contexto de desenvolvimento comprovadamente ultrapassado (GONÇALVES, 2017).…”
Section: As Principais Perspectivas De Análise Acerca Resiliência Regionalunclassified
“…Besides these direct collaborations, a series of new open-access geography journals in Brazil and Portugal have become important platforms of dialogue. Several Portuguese geographers have published their research in new open-access Brazilian journals such as human geography journals GeoUERJ (Borges et al, Barreira and Costa, 2017; Cunha et al, 2017; Malta et al, 2017; Parreira et al, 2017) and GeoUSP (Gaspar, 2015; Madeira and Vale, 2015; Freitas and Queirós, 2018; Gonçalves, 2018), planning journal Urbe: Revista Brasileira de Gestão Urbana (Fernandes et al, 2016; Cordeiro et al, 2017; Gonçalves, 2017; Fernandes et al, 2018), social geography journal Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais (Mendes, 2015, 2016; Gabriel, 2017; Silva and Malheiros, 2017a, 2017b), or the urban geography journal Revista Cidades (Fernandes, 2006, 2012; Barata-Salgueiro, 2014; Cachinho, 2014). The same has taken place in Portuguese open-access geography journals in which several Brazilian geographers have published their works, such as Finisterra (Penna, 2012; Bernardino, 2015; Góes, 2016; Limberger and Tulla, 2017; Mello-Théry, 2018) and Geografia e Ordenamento do Território (Ortigoza, 2014; Ribeiro and Vieira, 2014; Vasconcelos, 2016b; Arruda, 2017; Ribeiro, 2018).…”
Section: The 21st Century: Consolidation and Threatsmentioning
confidence: 99%
“…Segundo define Holling (1973Holling ( , 2001), a resiliência urbana traduz a medida das alterações desencadeadas e toleradas pelas cidades, antes de se reorganizarem integralmente em torno de novas estruturas e processos. Ao aplicar-se o conceito para a leitura do território, é possível mesclar as componentes física e humana, correspondendo a uma rede de infraestruturas e de comunidades, onde os sistemas físicos se compõem de elementos construídos e biofísicos (Gonçalves, 2016;Holling, 2001).…”
Section: A Resiliência Urbana: Definição E Característicasunclassified
“…Desta forma, o artigo está organizado a partir de três abordagens. Primeiramente, discutemse os conceitos de regeneração e resiliência urbana, sistematizados a partir de uma revisão bibliográfica sobre a origem dos dois termos e seus usos, em distintos momentos, por meio de autores como Fantova, 2008;Farias, 2017;Gonçalves, 2016;Holling, 1973Holling, , 2001Ojeda, 2004;Silva, 2014. Num segundo momento, busca-se avaliar a possibilidade de utilizar a análise dos processos de resiliência como ferramenta para a leitura dos usos e apropriações presentes no território. Por fim, procura-se traduzir essa possibilidade de leitura num território consolidado, concentrando-se na leitura do caso do espaço público citado.…”
Section: Introductionunclassified