2017
DOI: 10.1590/1984-6398201711522
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Comunidades de prática e construção identitária de formadores de professores em um programa de formação continuada

Abstract: RESUMO:Este artigo é parte de uma pesquisa que procura investigar os efeitos que um programa de formação de professores pode ter tido na construção da identidade de professores universitários atuando em cursos de Letras, e que dele participaram como orientadores. Trata-se do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), promovido pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná (Seed-PR), para professores de escolas estaduais. Como referencial teórico, utilizamos o conceito de comunidades de prática ligando-o … Show more

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“…Acreditamos que compartilhar, neste texto, reflexões sobre essas práticas e desejos, bem como sobre a estruturação de Comunidades de Prática e do NucLi Inglês-IsF da UFPR como uma CP, possa contribuir para novos olhares, por parte de instituições formadoras e de formadores de professores, em relação a espaços de formação inicial já existentes e a espaços que venham a ser constituídos, como uma alternativa às ações isoladas e pontuais bastante comuns nas Instituições de Ensino Superior, nas quais muito se fala sobre práticas, mas pouco se aprende nas e com as práticas -discursivas, situadas e colaborativas. Contrárias à concepção de aprendizagem como um processo individual e descontextualizado de aquisição do conhecimento que, segundo Wenger (1998) é "irrelevante, chato e árduo" acreditamos que a formação de professores em Comunidades de Prática promove, nas palavras de Wenger, modos criativos de engajar os alunos em práticas significativas, de prover o acesso a recursos que ampliem sua participação, de abrir horizontes para que eles possam se colocar em trajetórias de aprendizagem com as quais se identificam, e de envolvê-los em ações, discussões e reflexões que façam diferença para as comunidades que valorizam 3 (WENGER, 1998a, p.10). Partindo desses princípios e com o objetivo de apresentar e discutir práticas, experiências e reflexões vivenciadas em nosso trabalho pedagógico no Programa IsF e teorizadas em nossos estudos no curso de Pós-graduação em Letras na UFPR, caracterizamos o Núcleo de Língua Inglesa (NucLi Inglês) do Programa Idiomas sem Fronteiras da Universidade Federal do Paraná (IsF -UFPR) como uma Comunidade de Prática (CP), apresentando, para isso, um referencial teórico que traz uma breve descrição da definição e características de uma CP a partir de textos de Lave (1988), Lave;Wenger (1991), Wenger (1998aWenger ( , 1998bWenger ( , 2000Wenger ( , 2002Wenger ( , 2010, de Wenger;McDermott;Snyder (2002), de Kimble;Hildreth (2008), de Halu (2010), de Calvo et al (2014) e de Fogaça;Halu (2017). Na sequência, relacionamos tal referencial às práticas desenvolvidas e às narrativas de seus participantes, além de apresentarmos uma reflexão sobre as identidades dos membros dessa CP, que estariam em constante re/construção de acordo com as práticas situadas vivenciadas no grupo.…”
Section: Introductionunclassified
“…Acreditamos que compartilhar, neste texto, reflexões sobre essas práticas e desejos, bem como sobre a estruturação de Comunidades de Prática e do NucLi Inglês-IsF da UFPR como uma CP, possa contribuir para novos olhares, por parte de instituições formadoras e de formadores de professores, em relação a espaços de formação inicial já existentes e a espaços que venham a ser constituídos, como uma alternativa às ações isoladas e pontuais bastante comuns nas Instituições de Ensino Superior, nas quais muito se fala sobre práticas, mas pouco se aprende nas e com as práticas -discursivas, situadas e colaborativas. Contrárias à concepção de aprendizagem como um processo individual e descontextualizado de aquisição do conhecimento que, segundo Wenger (1998) é "irrelevante, chato e árduo" acreditamos que a formação de professores em Comunidades de Prática promove, nas palavras de Wenger, modos criativos de engajar os alunos em práticas significativas, de prover o acesso a recursos que ampliem sua participação, de abrir horizontes para que eles possam se colocar em trajetórias de aprendizagem com as quais se identificam, e de envolvê-los em ações, discussões e reflexões que façam diferença para as comunidades que valorizam 3 (WENGER, 1998a, p.10). Partindo desses princípios e com o objetivo de apresentar e discutir práticas, experiências e reflexões vivenciadas em nosso trabalho pedagógico no Programa IsF e teorizadas em nossos estudos no curso de Pós-graduação em Letras na UFPR, caracterizamos o Núcleo de Língua Inglesa (NucLi Inglês) do Programa Idiomas sem Fronteiras da Universidade Federal do Paraná (IsF -UFPR) como uma Comunidade de Prática (CP), apresentando, para isso, um referencial teórico que traz uma breve descrição da definição e características de uma CP a partir de textos de Lave (1988), Lave;Wenger (1991), Wenger (1998aWenger ( , 1998bWenger ( , 2000Wenger ( , 2002Wenger ( , 2010, de Wenger;McDermott;Snyder (2002), de Kimble;Hildreth (2008), de Halu (2010), de Calvo et al (2014) e de Fogaça;Halu (2017). Na sequência, relacionamos tal referencial às práticas desenvolvidas e às narrativas de seus participantes, além de apresentarmos uma reflexão sobre as identidades dos membros dessa CP, que estariam em constante re/construção de acordo com as práticas situadas vivenciadas no grupo.…”
Section: Introductionunclassified
“…Halu (2017), as comunidades de prática devem ser entendidas como um grupo intermediário, ou seja, não podem se limitar a uma atividade ou relação específica entre pessoas, no entanto também não abrange toda a organização. Isso ocorre já que em uma relação específica não se pode verificar os desdobramentos dessas ações e as organizações, em um contexto Por isso, pensar as comunidades de prática para além de seu aspecto utilitarista comumente observado nas organizações é necessário, já que elas podem servir como ferramental para organizações que tem objetivos diversos, para além dos mercadológicos, como é o caso das Casas de Reza.…”
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