“…A residência da criança deveria, em teoria, ser o ambiente mais seguro possível, porém pelo alto nível de agressões pelos próprios familiares, acaba sendo um local de inseguranças e medos, constituindo o agressor e omissões pelos outros membros da família. Sendo assim, depara-se com uma maior exposição ao risco de agressões e um menor amparo, apoio e desenvolvimento de medidas voltadas para a proteção, devido ao distanciamento social (Platt, Guedert & Coelho, 2021;Ferreira, 2020 "o profissional de saúde tem o dever de comunicar os casos de violência que tiver conhecimento, podendo responder por omissão". Essa relevância se destaca em todos os níveis de atenção, com destaque para a atenção primária e a possibilidade de atuar em conjunto com a prevenção, durante as consultas de planejamento familiar, pré-natal e puericultura, além do maior vínculo com a população (Oliveira, Duarte, França & Garcia, 2020).…”