Abstract:O artigo analisa as Representações Sociais (RS) construídas no cotidiano da formação inicial dos licenciandos em Ciências Biológicas. As informações derivam de questionário aplicado aos alunos do 1º ao 4 º ano (n=138) em 2010. Os dados coletados foram processados pelos softwares Evoc e Simi. Os conceitos de habitus, proposto por Bourdieu, de RS, por Moscovici, e núcleo central das RS, por Abric, subsidiam a análise. O núcleo central da RS de biólogo mostrou-se homogêneo em torno do elemento pesquisador. A repre… Show more
“…Há ainda a questão de tais adolescentes estarem em um contexto de afastamento da própria família por motivos de violações de direitos, o que pode interferir nas significações que produzem sobre o tema. Conforme ressalta Moscovici (2003), as RS possibilitam aos sujeitos ou grupo lidarem com a realidade a sua volta a partir do seu sistema de referências, permitindo uma adaptação de seu lugar nessa realidade e uma orientação de suas aç ões e relações sociais (Tolentino & Rosso, 2014).…”
Section: Discussionunclassified
“…A representação social (RS) permite ao indivíduo ou ao grupo, atribuir um sentido às condutas e compreender a realidade a partir do seu sistema de referências. A RS ainda permite ao indivíduo a adaptação e o encontro de seu lugar nessa realidade, não como um simples reflexo, mas como uma organização significante, um guia para a ação, orientando as ações e as relações sociais (Tolentino & Rosso, 2014).…”
A discussão sobre a importância da família para o desenvolvimento e constituição do indivíduo não é recente, e essa relevância por certo não pode ser ignorada. Entretanto, há muitas famílias que não conseguem conceder a proteção e cuidados necessários por motivos diversos, o que faz com que a institucionalização de crianças e adolescentes constitua realidade recorrente no cenário brasileiro contemporâneo. Essa pesquisa teve por objetivo investigar representações sociais de família para adolescentes institucionalizados de um município do norte fluminense. Foram entrevistos 10 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 14 e 17 anos, e os resultados indicam que, para esses, a ideia de família está diretamente ligada à composição do grupo e de suas funções, o que leva a crer que tais elementos, provavelmente, fazem parte da representação de família. Os dados ainda mostram que o laço consanguíneo é apenas uma característica do grupo familiar e não é determinante do mesmo, sendo enfatizadas as relações afetivas desenvolvidas com outras pessoas sem vínculo de parentesco. O número reduzido de participantes inviabiliza a generalização dos resultados; contudo, trazem indicações de como esse grupo de adolescentes significam o objeto família.
“…Há ainda a questão de tais adolescentes estarem em um contexto de afastamento da própria família por motivos de violações de direitos, o que pode interferir nas significações que produzem sobre o tema. Conforme ressalta Moscovici (2003), as RS possibilitam aos sujeitos ou grupo lidarem com a realidade a sua volta a partir do seu sistema de referências, permitindo uma adaptação de seu lugar nessa realidade e uma orientação de suas ações e relações sociais (Tolentino & Rosso, 2014).…”
Section: Discussionunclassified
“…A representação social (RS) permite ao indivíduo ou ao grupo, atribuir um sentido às condutas e compreender a realidade a partir do seu sistema de referências. A RS ainda permite ao indivíduo a adaptação e o encontro de seu lugar nessa realidade, não como um simples reflexo, mas como uma organização significante, um guia para a ação, orientando as ações e as relações sociais (Tolentino & Rosso, 2014).…”
A discussão sobre a importância da família para o desenvolvimento e constituição do indivíduo não é recente, e essa relevância por certo não pode ser ignorada. Entretanto, há muitas famílias que não conseguem conceder a proteção e cuidados necessários por motivos diversos, o que faz com que a institucionalização de crianças e adolescentes constitua realidade recorrente no cenário brasileiro contemporâneo. Essa pesquisa teve por objetivo investigar representações sociais de família para adolescentes institucionalizados de um município do norte fluminense. Foram entrevistos 10 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 14 e 17 anos, e os resultados indicam que, para esses, a ideia de família está diretamente ligada à composição do grupo e de suas funções, o que leva a crer que tais elementos, provavelmente, fazem parte da representação de família. Os dados ainda mostram que o laço consanguíneo é apenas uma característica do grupo familiar e não é determinante do mesmo, sendo enfatizadas as relações afetivas desenvolvidas com outras pessoas sem vínculo de parentesco. O número reduzido de participantes inviabiliza a generalização dos resultados; contudo, trazem indicações de como esse grupo de adolescentes significam o objeto família.
“…Vários trabalhos da literatura referem-se a visões acerca de ciências de estudantes e de professores (Harres, 1999;Kosminsky & Giordan, 2002;Simões & Simões, 2009;Melo, Tenório, & Accioly, 2010;Silva & Cunha, 2012;Ucar, 2012;Lemes, 2013;Goldschimit, Goldschimit, & Loreto, 2014;Azevedo & Scarpa, 2017). Os resultados dessas pesquisas mostram que as concepções sobre as ciências experimentais remetem a visões idealistas e empiristas acerca da atividade científica, não obstante a faixa etária e o nível de escolaridade das pessoas.…”
Esta comunicação apresenta um estudo com graduandos de dois cursos de Química, denominados curso de Química A e curso de Química B. Objetivou-se identificar as Representações Sociais (RS) desses dois grupos a respeito de “experimentação” e estabelecer relações entre essas representações e o contexto formativo desses graduandos. Para isso, utilizou-se a abordagem estrutural da Teoria das RS. Para a coleta de informações, que ocorreu com 117 sujeitos, empregou-se um questionário com 12 questões, das quais quatro referem-se à técnica de livre associação de palavras a partir do termo indutor “experimentação”, enquanto as demais são de categorização dos sujeitos de pesquisa. Para o tratamento das informações, e determinação das RS desses grupos, empregou-se a análise prototípica e a análise de similitude. Os resultados mostram RS diferentes para os dois grupos. Enquanto os termos do NC das RS acerca de “experimentação” para os graduandos do curso de Química A foram: laboratório, pesquisa e teste, para os licenciandos do curso de Química B foram laboratório, pesquisa e conhecimento. Identificou-se que ambos os grupos compreendem a “experimentação” como um aspecto inerente da Química como uma Ciência empírica. Porém, além disso, os graduandos em Química do curso de Química B concebem a experimentação como um processo no ensino da Química. Dois fatores podem ser indicados como contribuintes para a explicação dessa diferença: i) a estrutura curricular dos cursos; e ii) a participação em projetos de iniciação à docência.
“…Júnior et al (2013) propõem que analisando as representações sociais do docente sobre questões ambientais, será possível entender os possíveis caminhos de sua prática social e conhecer as concepções que possuem e como irão agir em relação a elas, tornando-se um professor que busca utilizar metodologias ativas e usufruir do auxílio da tecnologia para facilitar o processo de ensino e de aprendizagem, objetivando sempre alcançar os quatro pilares Tolentino et al (2014). dizem que, as representações sociais estão implantadas entre as correntes que analisam o conhecimento do senso comum, falseando o estatuto da objetividade e da busca da verdade e rompendo, assim, com a ciência-verdade e o senso comum-ilusão.…”
A sociedade atual está imersa em um contexto conflitante, convivendo com a dualidade do consumismo exacerbado e do ambientalmente correto. Assim, é importante ressaltar que a forma como o homem percebe o ambiente tem grande influência em sua postura diante da natureza. Nessa perspectiva, a Educação Ambiental (EA) atrelada as tecnologias da educação e comunicação, surge como uma ferramenta de sensibilização e transformação da consciência humana, promovendo a mudança de hábitos. Nesse cenário, o professor como mediador, e facilitador da aprendizagem, é capaz de sensibilizar o indivíduo sobre o seu papel na sociedade. O presente trabalho teve como objetivos utilizar o Podcast como ferramenta de informação e discussão sobre a temática dos resíduos sólidos, apresentar notícias referentes a problemática dos resíduos sólidos através de jornais de grande circulação, analisar a percepção de graduandos em ciências biológicas sobre os resíduos e sensibilização ambiental por meio da aplicação do Podcast. A pesquisa caracteriza-se como quali-quantitativa, com procedimentos direcionados à Análise de Conteúdo. Verificou-se que os graduandos conhecem a ferramenta Podcast e a compreendem como facilitadora no processo de aprendizagem e sensibilização. No que tange à Educação Ambiental atrelada a utilização das ferramentas tecnológicas, assegura-se a ideia de que a união dessas linhas possibilita, de fato, a sensibilização dos indivíduos, visto que, em virtude dos avanços ocorridos nas sociedades, a tecnologia aproxima os conteúdos da realidade de mundo dos estudantes.
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