Tréplica - Afinal de Contas, Que Bicho é Esse? Tréplica sobre o Empreendedor e o Empreendedorismo

Vale, Glaúcia Maria Vasconcellos

doi:10.1590/1982-7849rac201412442

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“…Para esta pesquisa, torna-se mais relevante o aprofundamento conceitual baseado no primeiro ponto de vista. Vale (2014) caracteriza o empreendedor como um ator particular, multidimensional e complexo. Este seria também dotado de uma visão oportunista e utilitarista do mundo (visão derivada da economia), motivado por impulsos interiores (ciência do comportamento), interesses simbólicos e sociais (ciências sociais e sociologia econômica) e capaz de proporcionar, nos lugares em que desenvolve seus empreendimentos, mudança, progresso e crescimento econômico.…”

Section: Referencial Teóricounclassified

“…Apesar de as organizações serem o ambiente no qual os indivíduos iniciam, tradicionalmente, sua inserção no mundo do trabalho, empregando-se em seus quadros, constata-se que há um movimento alternativo à inserção na "grande empresa", que se manifesta no volume significativo de criação de novos empreendimentos (Vale, 2014). O Brasil se destaca neste cenário, pois, de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor, o país alcançou o melhor desempenho no ranking de empreendedorismo por oportunidade entre os Brics (Sebrae, 2015).…”

Section: Introductionunclassified

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De empregado a empresário: mudanças no sentido do trabalho para empreendedores

Lemos

Cavazotte

Souza

2017

Pensamento Contemporâneo em Administração

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ResumoEste artigo tem como objetivo analisar as mudanças no sentido do trabalho para indivíduos que deixaram de ser empregados para serem empreendedores. A partir de entrevistas realizadas com 15 empreendedores, quatro dimensões principais de mudança foram identificadas. A carga de trabalho intensifica-se, porém, é acompanhada por recompensas financeiras superiores. O trabalho, antes visto como promotor de segurança, torna-se uma fonte de autodeterminação e de qualidade de vida. O senso de responsabilidade por resultados aumenta, devido à necessidade de uma atitude mais responsiva associada à condição de empresário. E o reconhecimento profissional, originalmente pautado pelos pares e superiores, abre espaço para a expansão na autoestima, através da percepção de eficácia pessoal, baseada nos resultados do próprio negócio. Com estes achados, a pesquisa contribui para expansão do conhecimento acerca do fenômeno do sentido do trabalho, uma vez que retrata o dinamismo da construção deste sentido, ao longo da trajetória profissional do indivíduo, perspectiva pouco usual nos estudos sobre o tema.Palavras-chave: Sentido do trabalho. Empreendedor. Mudança de Carreira. AbstractThis article aims to analyze the changes in the meaning of work for individuals who once were employees, but now are entrepreneurs. Data collected from interviews with 15 entrepreneurs led to four main vectors of change. The workload intensifies, however, it goes along with higher financial rewards. The work, once seen as a source of security, provided by the employee status, becomes a source of self-determination and quality of life, as an entrepreneur. The sense of responsibility concerning the results of the work increases due to the need of a more responsive attitude, related to the entrepreneur condition. And professional recognition, originally suggested by peers and superiors, makes room for an expansion in self-esteem, through the perception of personal effectiveness, based on their own businesses results. This research contributes to the expansion of knowledge on the meaning of work phenomenon, once it registers the dynamism of the concept throughout individual's professional pathway, an unsual approach about the subject.

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Section: Referencial Teóricounclassified

Section: Introductionunclassified

De empregado a empresário: mudanças no sentido do trabalho para empreendedores

Lemos

Cavazotte

Souza

2017

Pensamento Contemporâneo em Administração

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“…Sin embargo, estas características son definidas como propias del emprendedorismo por varios autores (ZOUAIN, OLIVEIRA y BARONE, 2007;ZEN y FRACASSO, 2008;SCHMIDT y BOHNENBERGER, 2009;SANTOS, CAETANO y CURRAL, 2010;VALE, 2014), sobre todo provenientes de áreas vinculadas a la administración, economía, etc. Esta situación de aparente contradicción, no es nueva cuando se discute sobre temáticas vinculadas a la sociedad contemporánea, una de las principales características de la gubernamentalidad neoliberal es la capacidad de adaptación y De esta forma, nos deparamos con una coyuntura que a pesar de no ser poco común, establece conflictos en el quehacer diario de los docentes, de quienes el sistema requiere una constante evaluación sobre sus prácticas, la cual parece responder en estos casos a premisas de sentido errante o cuando menos difícil de descifrar.…”

Section: Colocando Al Emprendedor En Contextounclassified

Gubernamentalidad, emprendedorismo y educación; o la tríada que implementamos en nuestras clases

Miguel

2015

Rev. LAV

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ResumenEl texto problematiza la entrada del emprendedorismo en los diferentes ámbitos educativos formales, hecho que consideramos sea una estrategia de producción de la gubernamentalidad neoliberal. El estímulo hacia el consumo, la necesidad de un nuevo tipo de trabajador, la generación de renovadas comprensiones de éxito, son algunos de los factores que sirven como condiciones de posibilidad para la constitución del modelo de trabajador-emprendedor. A su vez, la institución educativa formal, encargada, entre otras cosas, de colaborar en la subjetivación de los individuos que en ella ingresan, es llamada a atender esta necesidad de una nueva generación de sujetos productivos. De este modo, el sistema escolar reacciona reformulándose, y estableciendo nuevas metas que respondan a los intereses de la sociedad que lo contiene. Los docentes, productores y producidos por dicho sistema, en un nuevo ejercicio de reflexión pedagógica, deben generar estrategias que les permitan posicionar sus prácticas dentro del nuevo régimen. Palavras claveGubernamentalidad neoliberal. Emprendedorismo. Institución educativa. Subjetivación. AbstractThe text problematizes the entrance of entrepreneurship in different formal educational settings, a fact that we consider is a production strategy of neoliberal governmentality. The stimulus to consumption, the need for a new type of worker, the renewed understandings of success, are some of the factors that serve as conditions of possibility for the formation of worker-entrepreneur model. In turn, formal educational institution, responsible, inter alia, to collaborate in the construction of the subjectivity of the individuals who enter into it, is called to meet this need for a new generation of productive subjects. Thus, the school system reacts reformulating, and establishing new goals that serve the interests of society that contains it. Teachers, producers and produced by that system, in a new pedagogical reflection exercise, should generate strategies to position their practices within the new regime. KeywordsNeoliberal governmentality. Entrepreneurship. Educational institution. Subjectivity.Gubernamentalidad, emprendedorismo y educación; o la tríada que implementamos en nuestras clases ____________________________________________________________________________________ Revista Digital do LAV

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Tréplica - Afinal de Contas, Que Bicho é Esse? Tréplica sobre o Empreendedor e o Empreendedorismo

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