Revision of the Dependency Dimension of the Dimensional Clinical Personality Inventory

Abstract

The assessment of personality in pathologic levels is a field that requires investment. This study aimed to review the Dependency Dimension of the Dimensional Clinical Personality Inventory (IDCP). The study was conducted through the development of new items based on the literature, and by investigating the psychometric properties in a sample of 199 participants, aged between 18 and 54 years (M = 26.37, SD = 8.13), 71.4% female, who responded to the IDCP, the NEO-PI-R, and the PID-5. The first step resulted in 57 items that were tested psychometrically. Then, the dimension remained with 18 items, with internal consistency of .89, and three factors: Self-devaluation, Avoidance of abandonment, and Insecurity, with internal consistency between .79 and .91. The expected correlations coefficients were found between the Dependency dimension and the correlated dimensions and facets of the NEO-PI-R and PID-5. The results evidence the adequacy of the revised dimension.

Revisão da dimensão desconfiança do Inventário Dimensional Clínico da Personalidade

“…A fim de verificar as propriedades psicométricas do novo conjunto de itens agrupados ao conjunto original, foram realizadas análises fatoriais exploratórias, das quais a melhor interpretação se deu com a solução de cinco fatores. Vale ressaltar que, inicialmente, foram replicados os procedimentos utilizados em estudos anteriores (eg., Carvalho & Arruda, no prelo;Carvalho & Pianowski, 2015;Carvalho, Souza, & Primi, 2014). Entretanto, a interpretabilidade dos dados ficou prejudicada e, por isso, outros procedimentos analíticos foram adotados, com base nos procedimentos adotados no desenvolvimento do IDCP (Carvalho & Primi, 2015), possibilitando uma melhor interpretação dos conjuntos de itens identificados.…”

“…Ainda assim, deve-se observar que as correlações entre IDCP e os dois fatores do NEO-PI-R e suas dimensões tenderam a ser claramente mais baixas quando em comparação às correlações com o PID-5. Esse dado vem sendo observado nos estudos com as outras dimensões (eg, Carvalho & Pianowski, 2015) e pode ser interpretado como um indicador da tendência aos itens do IDCP avaliarem traços patológicos mais do que traços saudáveis da personalidade, considerando que a natureza do PID-5 é para avaliação patológica .…”

“…Nesse sentido, as dimensões que compõem o IDCP estão sendo revisadas com base em um processo padronizado, tal qual descrito em estudos anteriores (eg, Carvalho & Arruda, no prelo;Carvalho & Pianowski, 2015;Carvalho & Sette, no prelo A;no prelo B;Carvalho, Sette, Capitão, & Primi, 2014;Carvalho, Souza, & Primi, 2014). O processo implica duas etapas, sendo a primeira tratando dos procedimentos para desenvolvimento de novos itens e a segunda para a verificação das propriedades psicométricas do novo conjunto de itens.…”

“…Especificamente, apesar da adequação psicométrica inicialmente encontrada para a dimensão Desconfiança, há necessidade de revisão dessa dimensão, tal qual já realizado para outras dimensões do IDCP (eg., Carvalho & Arruda, no prelo;Carvalho & Pianowski, 2015), já que (a) somente o modelo de Millon e os critérios diagnósticos do DSM-IV-TR foram utilizados como base; (b) nem todos os aspectos do funcionamento paranoide estão contemplados; e (c), há somente um escore total fornecido a partir das respostas dadas aos itens, impossibilitando o estabelecimento de subperfis relacionados aos aspectos paranoides. Assim, neste estudo buscou-se atualizar a dimensão com modelos mais novos (eg., sessão 3 do DSM-5), contemplar um número mais abrangente de características relacionadas ao aspecto paranoide, considerando literatura mais ampla do que a inicialmente utilizada na construção do IDCP, e verificou-se a possibilidade de fatores moderadamente relacionados a partir do conjunto total revisado de itens da dimensão Desconfiança, possibilitando o refinamento do escore do sujeito para subperfis.…”

Relações entre adaptabilidade de carreira e traços patológicos da personalidade em trabalhadores brasileiros

“…ex., Carvalho & Pianowski, 2015;Carvalho & Silva, 2016), nos quais foram encontradas evidências de validade com base na estrutura interna e na relação com variáveis externas e também índices satisfatórios de fidedignidade por consistência interna. É um instrumento de autorrelato que tem como objetivo avaliar os aspectos patológi-cos da personalidade, por meio de 206 itens distribuídos em 12 dimensões que se subdividem em até seis fatores.…”