“…Antes mesmo da COVID-19, as TICs vinham contribuindo para amenizar barreiras no atendimento a populações específicas, tais como pessoas com deficiência ou demandas particulares de cuidados (Reese et al, 2013;Whittingham et al, 2020), além de famílias em regiões com escassez de serviços de saúde, ampliando a assistência por meio de teleatendimentos, videoconferências, troca de mensagens por aplicativo e e-mails (Borcsa & Pomini, 2018;Grady et al, 2011). Por exemplo, a literatura sugere que intervenções por meio de videoconferência, notadamente, podem ser bem-sucedidas na promoção de interações familiares e conjugais mais saudáveis (Borcsa & Pomini, 2018;Schmidt, Silva et al, 2020). Ademais, o fato de receber atendimento remoto, no próprio domicílio ou em outro local de preferência, pode favorecer o engajamento e a satisfação dos participantes com as intervenções on-line (Matheson et al, 2020).…”