Feminismo, maternidade e mídia: relações historicamente estreitas em revisão

Abstract

Resumo: Partindo do princípio de que a maternidade é uma construção social cada vez mais vinculada aos processos comunicacionais, sobretudo na voluptuosa oferta de conselhos e diretrizes do que é ser mãe, este trabalho procura situar tal debate com base nas principais abordagens feitas sobre maternidade nos estudos feministas. O trabalho apresenta um recorte do estado dessa pesquisa no Brasil, chamando atenção para três eixos temático-teóricos e para os possíveis pontos de exploração nos estudos de mídia e maternidade.Palavras-chave: mídia e maternidade; feminismo; gênero; revisão de literatura.Abstract: Feminism, motherhood and the media -historically close relations in review -We start from the premise that motherhood is a social construct increasingly linked to communication processes, especially in the voluptuous offer of advice and guidelines of what is to be a mother. Taking on from this idea, this paper seeks to situate such debate. Based on the main approaches about motherhood in feminist studies, the paper presents a state-focused approach of this research in Brazil, bringing attention to three thematic-theoretical axes and to potential topics yet to be explored in media and motherhood studies.Keywords: media and motherhood; feminism; gender; literature review.É cada vez mais indissociável a relação entre mídia e maternidade. A voluptuosa oferta de produtos de informação voltados para a criação de filhos sinaliza os processos comunicacionais como espaço privilegiado de prescrição dos procedimentos necessários para o exercício adequado da maternagem. Programas de rádio e TV, blogs, redes sociais, portais de conteúdo especializado, revistas, colunas em jornais e manuais são exemplos fartos dessa percepção. Levando-se em conta que a mídia é um local inegável de produção de sentido, a comunicação tornou-se um espaço singular para a pesquisa das mais diferentes áreas do conhecimento interessadas na construção social da maternidade.

Maternal Rights Digital Activism and Intersectional Feminism: an Analysis of the Independent Media Platform “Cientista Que Virou Mãe”

“…We can literally play with the words here: such initiatives are relevant because scientists can assume a broader identity as mothers and mothers can assume a broader identity as scientists, opposing reductionist representations of what it means to be a woman and a mother. We believe that this represents a welcome contribution to both studies of feminism and communication as little research on the relationships between motherhood, feminism and media has been carried out (Tomaz, 2015).…”

A geografia e sua contribuição no cotidiano escolar: Um pequeno relato da história de Magé, registrado a partir do olhar de alunos do Ensino Fundamental II

“…Outras ações que também caracterizam a poluição difusa são as ligações clandestinas de esgotos, efluentes de fossas sépticas, vazamentos de tanques de combustível, resíduos de óleos lubrificantes, tintas, solventes e demais produtos tóxicos lançados nas sarjetas e bueiros (GARCIAS et al, 2007). Tomaz (2006) define diversas estruturas de controle da poluição difusa, dentre eles as bacias de infiltração, faixas de filtro gramada, filtro de areia, pavimentos modulares e porosos, trincheiras de infiltração, wetlands, bacias de detenção e demais estruturas relacionadas aos Best Management Practices. Essas estruturas estarão relacionadas, em grande parte, à questão da drenagem urbana, uma vez que o principal problema relacionado à poluição difusa é o carregamento dos poluentes aos recursos hídricos pelo escoamento superficial.…”

Female Reproduction and Health Under the Looks of Women Without Children

“…11 As práticas e discursos advindos das políticas e programas de saúde da mulher determinam um modelo de ser e de exercitar a maternidade. Embora na atualidade o exercício de diferentes papéis seja preponderante, a sua capacidade reprodutiva é ainda privilegiada na atenção à saúde, pois esta se fundamenta em programas para assistir a mulher que é mãe, 12 utilizando "microtecnologias de constituição das subjetividades da mulher/mãe." 9 Ainda há supervalorização do corpo reprodutivo, pelo privilégio concedido ao corpo biológico.…”