Trajetória e reconstituição digital de uma canoa do Museu Paulista - USP

Abstract

RESUMO Neste artigo, pretende-se elaborar a trajetória expositiva do beque de proa de uma canoa pertencente ao acervo do Museu Paulista desde seu ingresso na instituição, em 1924, até os dias atuais, refletindo sobre a construção da memória das monções no museu ao longo do tempo. Também serão abordadas as atividades interdisciplinares realizadas entre o Museu Paulista, o Laboratório de Anatomia Vegetal do Instituto de Biociências - USP e o Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica - USP, a fim de melhor compreender a constituição do canoão, agora musealizado, por meio dos resultados obtidos a partir da pesquisa histórica, dos trabalhos de conservação, dos processos de identificação anatômica da madeira e de fotogrametria de curto alcance.

Museu Paulista e as memórias das narrativas de Aimé-Adrien Taunay e Hercule Florence

“…. According to Mario Clemente Ferreira, "This map illustrates the diary of Francisco José de Lacerda e Almeida present in Code 464, of the Municipal Public Library of Porto, sheets 19-23" (FERREIRA, 2019)26 About the trajectory of the bow at the Museu Paulista and at the Museu Republicano Convenção de Itu, seeBORREGO et al (2019b) …”

“…464, da Biblioteca Pública Municipal do Porto, fols.19-23" (FERREIRA, 2019) 24. Sobre a trajetória do beque de proa no Museu Paulista e no Museu Republicano Convenção de Itu, verBORREGO et al (2019b).Hercule Florence, Afonso Taunay e sala das monçõesno Museu Paulista (1944-1947…”

Sistema e meios de transporte em São Paulo a partir da obra de Sérgio Buarque de Holanda

“…Desse ponto caminhavam por terra durante oito dias, pouco mais ou menos, e atingiam as cabeceiras do Aquidauana. "5 Sobre as características materiais das canoas paulistas, consultarBORREGO et al (2019).6 Tem o sentido de "uma festa arriscada, com perigos próprios, até mesmo por ser em lugar de difícil acesso" (MELLO, 1979).7 Para um aprofundamento a respeito da riqueza acumulada pelos comerciantes de grosso trato de São Paulo durante a primeira metade do século XIX, recomenda-se o trabalho deARAÚJO (2006).8 Fundada em 1857, São Carlos tornou-se freguesia do município de Araraquara em 24 de maio de 1858 e, em 1865, foi elevada à condição de vila conquistando assim sua autonomia administrativa. Em 21 de abril de 1880, recebeu os foros de cidade.…”