“…A presença de um item como um cachimbo em um espaço urbano posterior destes não causa estranhamento, muito pelo contrário. Se são múltiplas as atividades realizadas nos quintais, passíveis a momentos de domesticidades, de reclusões e interações íntimas intrafamiliares, de produção, de criação de aves e suínos, de cultivos e abastecimento como de usos e práticas que remeteriam ao Oeste africano (Ferguson, 1992, p. 128;Klink, 2023b, p. 149;Meneses, 2015), dificilmente haveria um espaço que melhor oportunizasse às baforadas como o quintal murado, que nesta propriedade, era acessado muito provavelmente somente pelo porão (subsolo) e por uma escada que o conectava à cozinha (pavimento térreo) (Vasconcellos, 1977, p. 140). Assim como os pátios das propriedades, as adjacências dos terrenos recebiam constantemente buracos como lixeiras ao aterro de dejetos: restos de alimentos consumidos na casa, peças do mobiliário, fragmentos de aparelhos de jantar/chá/café, de brinquedos, de recipientes (cerâmica, vidro, louça etc.…”