O tema deste artigo é a práxis político-educativa das ocupações secundaristas realizadas nos Campos Gerais, no Paraná (PR), em 2016. Sob a luz do materialismo histórico-dialético, a partir do levantamento bibliográfico sobre as ocupações de 2016 e da realização de entrevistas com jovens que participaram do processo, analisam-se as ocupações em escolas de Ponta Grossa e de Ventania, de modo a evidenciar as particularidades e os elementos comuns circunscritos às pautas políticas desenvolvidas pelos “ocupas”. As análises foram orientadas pela categoria teórica gramsciana “filosofia da práxis”. Ao final, indica-se que as ocupações se desenvolveram de modos distintos, evidenciaram a práxis político-educativa e foram norteadas por elementos comuns em defesa de direitos sociais fundamentais.