“…Porém, quando se fala em âmbito hospitalar, não podemos ignorar que profissionais da saúde se deparam com algumas barreiras, e em relação à higienização oral dos pacientes não é diferente, rotina, falta de treinamento ou déficit na formação acadêmica podem ser citados. (Stramandinoli et al, 2010;Orlandini e Lazzari et al, 2012;Matos et al, 2013;Lages et al, 2017;Disner et al, 2018;Junior et al, 2020) Ainda que os profissionais de enfermagem tenham conhecimento a respeito de suas atribuições para com a higienização bucal dos enfermos, é sabido que o discernimento a respeito do assunto, por vezes, é adquirido de maneira empírica, uma vez que estes profissionais não receberam preparos específicos durante sua formação acadêmica, quando a técnica de higiene é praticada, são constatadas falhas em sua execução, além de uma não frequência diária, o que compromete a sua qualidade, diante dos fatos, a implementação de protocolos de atenção à saúde bucal, instrução e o debate a respeito do assunto partindo de um profissional capacitado, são importantes para a redução de tais achados. (Rodrigues et al, 2016;Zambrano et al, 2018) Atualmente entende-se que médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e recentemente integrados, cirurgiões-dentistas, fazem parte da equipe multidisciplinar no ambiente de terapia intensiva, promovendo ao paciente cuidado integralizado.…”