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A origem conceituai da integração docente-assistencial está estreitamente ligada à difusão da medicina comunitária.Nos paises europeus, a expressão "medicina comunitária" é utilizada onde prevalece a medicina estatal e socializada, indicando a saúde pública avançada que necessita dos conhecimentos de disciplinas como sociologia, ecologia, psicologia, etc. Alguns vêem a medicina comunitária como a realização de medicina integral, onde as ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde são realizadas por uma equipe multidisciplinar. 17 A medicina comunitária originou-se nos Estados Unidos, na década de 60, identificando-se com os propósitos dos Programas de Ação Comunitária destinados às populações pobres, urbanas e rurais, e seguindo a orientação da prática social que responde às tensões sociais surgidas com os movimentos dos direitos civis e conflitos sociais. 10 Ela atende às necessidades de saúde dos grupos sociais e é executada por agências voluntárias ou organismos estatais, preenchendo os vazios deixados pela medicina de empresa, a pública ou a articulada às escolas médicas. 17 Tem como características principais 17 :-desenvolver-se como trabalho multiinstitucional e multiprofissional; -apoiar o desenvolvimento de formas simplificadas de atendimento comunitário; -incluir a participação comunitária no planejamento, execução e administração; -buscar expansão da rede de serviços, principalmente a extensão da cobertura; e
A origem conceituai da integração docente-assistencial está estreitamente ligada à difusão da medicina comunitária.Nos paises europeus, a expressão "medicina comunitária" é utilizada onde prevalece a medicina estatal e socializada, indicando a saúde pública avançada que necessita dos conhecimentos de disciplinas como sociologia, ecologia, psicologia, etc. Alguns vêem a medicina comunitária como a realização de medicina integral, onde as ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde são realizadas por uma equipe multidisciplinar. 17 A medicina comunitária originou-se nos Estados Unidos, na década de 60, identificando-se com os propósitos dos Programas de Ação Comunitária destinados às populações pobres, urbanas e rurais, e seguindo a orientação da prática social que responde às tensões sociais surgidas com os movimentos dos direitos civis e conflitos sociais. 10 Ela atende às necessidades de saúde dos grupos sociais e é executada por agências voluntárias ou organismos estatais, preenchendo os vazios deixados pela medicina de empresa, a pública ou a articulada às escolas médicas. 17 Tem como características principais 17 :-desenvolver-se como trabalho multiinstitucional e multiprofissional; -apoiar o desenvolvimento de formas simplificadas de atendimento comunitário; -incluir a participação comunitária no planejamento, execução e administração; -buscar expansão da rede de serviços, principalmente a extensão da cobertura; e
Foi realizada pesquisa com 80 alunos, no primeiro período do ciclo básico de medicina, que acompanharam o percurso de pacientes de primeira vez no ambulatório de um hospital universitário da região do Sudeste do Brasil. Foram feitas 260 entrevistas, proporcionando aos "alunos observadores" uma experiência controlada da trajetória dos pacientes, permitindo um confronto com outros valores, atitudes e expectativas, assim como a observação das queixas e sugestões dos usuários. O objetivo da pesquisa era o de abrir discussão, entre os alunos, desde o primeiro ano da graduação médica, sobre o modelo hegemônico de especialização precoce, questionando a identidade do futuro médico moldada por um currículo inadequado a responder às demandas concretas de cuidados da população. Os resultados, tanto pelos depoimentos dos alunos, como pela interpretação dos dados, estimulam a implementação de estratégias integradoras das atividades docentes-assistenciais, desde o início da formação profissional, com o objetivo de modificar o panorama do ensino atual. Integração docente-assistencial. Educação médica, tendências. IntroduçãoO papel da Universidade é proporcionar um espaço institucional de questionamento e de formação de recursos humanos com o fim de responder às necessidades da sociedade que a mantém. É consenso, no entanto, que a Universidade tem cumprindo mal este papel, em grande parte, por viver isolada da sociedade que deveria servir e também por sua pouca capacidade de renovação (Barbosa 2 , 1985). "Possuindo três instâncias fundamentais: assistência, ensino e investigação, as universidades privilegiam apenas o aparelho formador de recursos humanos (...) abandonando a sua dimensão crítica e reflexiva" (Rocha 13 , 1985). Esta assimetria de prioridades está interferindo na formação atual dos médicos acarretando graves conseqüências tanto no aspecto ético, quanto no padrão assistencial.Sabe-se que esta crise não é setorial, nem exclusivamente brasileira. Ela insere-se, na realidade, em um quadro mais amplo de transformação do modelo médico que, ao afastar-se da formação humanista e dos princípios liberais, pelo assalariamento maciço da categoria, ainda não se encontrou com as novas demandas e está distante de propor um novo paradigma.A opção hegemônica, não voluntária e até inconsciente, pela valorização da formação técni-ca, com o uso abusivo de tecnologia sofisticada, por vezes iatrogênica, com custos individuais e coletivos elevados, substitui a escuta e a ausculta do paciente, por um modelo tecnicista, que facilita a frieza do distanciamento, sem envolvimento ou responsabilidade, gerando insatisfações mútuas. Por outro lado, a especialização precoce, abandonando a formação geral, afasta o médico de uma abordagem integral do paciente.
Objetivamos identificar e caracterizar nos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) dos cursos da área de saúde da Universidade Estadual do Ceará (Uece) as estratégias usadas para estruturar o currículo relacionando e integrando ensino e pesquisa. Serviram como fonte de consulta os PPPs dos cursos e as legislações nacionais para o ensino superior. São ao todo 16 disciplinas de Metodologia da Pesqui sa: 5 em Enfermagem, 4 em Ciências Biológicas e Educação Física; 2 em Nutrição; 1 em Medicina. Apenas o curso de Educação Física apresenta continuidade de oferta das disciplinas durante a gradu ação. Quanto à ementa das disciplinas, observa-se uma lógica de concentração de informações técni cas nas disciplinas introdutórias nos semestres iniciais e nas de aplicação em semestres posteriores. Constatam-se mudanças positivas, como a implantação de disciplinas de monografia, mas somente a exigência do ensino da metodologia científica no currículo da graduação e do trabalho monográfico não é suficiente para incorporar a pesquisa ao ensino. Há necessidade de adequações curriculares e avaliação continuada dos PPPs.
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