“…A análise abrange o acesso a serviços públicos de atenção básica e alta complexidade por transporte público, automóvel e a pé, considerando o ano de 2019 nas vinte maiores cidades do Brasil -Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Grande, Curitiba, 2 8 3 2 Duque de Caxias, Fortaleza, Goiânia, Guarulhos, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Gonçalo, São Luís e São Paulo. 1 Apresentam-se análises descritivas detalhadas sobre as desigualdades espaciais de acesso à saúde dentro das cidades e sobre as desigualdades sociais considerando a interseccionalidade 2 entre níveis de renda e grupos de cor/raça, isto é, partindo do pressuposto que categorias como renda e cor/raça não constituem unidades socialmente exclusivas, mas formam relações de poder e de desigualdades sociais complexas e indissociáveis entre si, que operam de maneira articulada (Carvalho, 2020;Collins, 2015).…”