O sujeito homossexual como tema de aula: limites e oportunidades didáticas

Abstract

This work was developed from material produced by participants of continuing education courses on gender, sexuality and education offered by the Universidade Federal do Rio de Janeiro. Analyzes three pedagogical activities carried out by education professionals in public schools in the metropolitan area of Rio de Janeiro. Professionals who proposed to discuss homosexuality with their basic education classes as part of their own learning process. Here I attempt to conduct a critical reflection from these experiences, thinking about the didactic path that they point: to invest in the description of a homosexual/gay/lesbian subject as a way of overcoming a heteronormative perspective.

Educação sexual em escolas brasileiras: revisão sistemática da literatura

“…O restante dos artigos buscou avaliar a orientação/educação sexual escolar a partir da percepção dos alunos e de práticas docentes (BORTOLINI, 2015;QUIRINO;ROCHA, 2013;RUSSO;ARREGUY, 2015;ZANATTA et al, 2016), avaliar a aprendizagem e percepção dos alunos a partir das intervenções educativas (FONSECA; GOMES; TEIXEIRA, 2010;MURTA et al, 2012;THEOBALD et al, 2012) e investigar as necessidades de conhecimento em sexualidade em adolescentes escolares, após a realização de intervenções educativas (BESERRA et al, 2011).…”

Escala de Crenças sobre Educação Sexual (ECES)

“…Psico, Porto Alegre, v. 54, n. 2, p. 1-14, jan.-dez. 2023 | e-autores defendem que investimentos nesse sentido são importantes para romper com as lógicas heteronormativas, sexistas e pouco eficientes para promoção de saúde e cidadania que têm sido reproduzidas nas escolas (Borges & Meyer, 2008;Bortolini, 2015;Louro, 2001). Contudo, apesar de existirem estudos sobre compreensões de…”

Questões sobre gênero: novos paradigmas e horizontes

“…O caráter sociocultural e de qualidade de vida da sexualidade não podem ser negligenciados, principalmente quando essa negligência afeta de forma violenta a vivência do aluno. Essa cadeia se transforma em um ciclo vicioso, que aumenta a marginalização dessas minorias, as expõe a situações de risco por privá-las de informações relevantes ao seu contexto e novamente as marginaliza e recrimina (Bortolini, 2015).…”

“…Portanto, além de reduzir os sujeitos a seus corpos físicos/biológicos, a educação sexual, como é ensinada no Brasil do início do séc XXI, é preconceituosa, violenta e marginaliza minorias sexuais e formas de sexualidade plurais. Ao mesmo tempo, os professores se sentem despreparados para abordar o tema, o que provoca um ciclo vicioso que perdura há mais de 50 anos (Bortolini, 2015;Furlanetto et al, 2018;Louro, 2001;Nunes, 2005;Russo & Arreguy, 2015). Desta forma, fez-se urgente e necessária a construção de um material pedagógico que contemplasse abordagens não heteronormativas para ampliar a discussão sobre sexualidade e Educação Sexual, com foco nos anos do Ensino Médio.…”