2014
DOI: 10.1590/1809-4422asoc1120v1742014
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Ações locais e prevenção: um estudo com adolescentes que vivem em áreas de risco socioambiental

Abstract: Este artigo tem como objetivo discutir a prevenção de desastres a partir das experiências de adolescentes que vivem em áreas de risco socioambiental na região Norte da capital paulista. Para tanto, iremos, primeiramente, abordar as atuais políticas, diretrizes e conceitos que orientam as ações da Defesa Civil no Brasil, em especial, àquelas orientadas para a prevenção de desastres; e, em segundo lugar, traremos como exemplo uma pesquisa realizada, entre os anos de 2011 e 2013, com grupos de adolescentes morado… Show more

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“…Sob esse enfoque, os autores que se debruçam sobre a análise da intersetorialidade, no âmbito dos desastres socioambientais, propõem a ação conjunta entre Estado e sociedade civil de forma transparente e compartilhada. O envolvimento da população na gestão de áreas de riscos tende a ser mais efetiva, como possibilidade para a realização das ações de prevenção, mitigação, resposta e recuperação (Fonseca & Burrstyn, 2009;Jacobi et al,2013;Tavanti & Spink, 2014;Di Giulio et al, 2014;Silva, 2015). Os diálogos proporcionados com a literatura têm apontado para a possibilidade de se caminhar na direção de uma gestão participativa, comprometida em integrar a população por meio de diversos dispositivos, como os conselhos, fóruns, comitês, reuniões em centros comunitários e ONGs, entre outros espaços que buscam fomentar a mobilização social, estreitando a relação entre governo e sociedade civil (Tavares & Ferrante, 2009;Lipai, 2010;Sipioni & Silva, 2013;Di Giulio et al, 2014;Tavanti & Spink, 2014;Soledade, 2015).…”
Section: Mobilização Socialunclassified
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“…Sob esse enfoque, os autores que se debruçam sobre a análise da intersetorialidade, no âmbito dos desastres socioambientais, propõem a ação conjunta entre Estado e sociedade civil de forma transparente e compartilhada. O envolvimento da população na gestão de áreas de riscos tende a ser mais efetiva, como possibilidade para a realização das ações de prevenção, mitigação, resposta e recuperação (Fonseca & Burrstyn, 2009;Jacobi et al,2013;Tavanti & Spink, 2014;Di Giulio et al, 2014;Silva, 2015). Os diálogos proporcionados com a literatura têm apontado para a possibilidade de se caminhar na direção de uma gestão participativa, comprometida em integrar a população por meio de diversos dispositivos, como os conselhos, fóruns, comitês, reuniões em centros comunitários e ONGs, entre outros espaços que buscam fomentar a mobilização social, estreitando a relação entre governo e sociedade civil (Tavares & Ferrante, 2009;Lipai, 2010;Sipioni & Silva, 2013;Di Giulio et al, 2014;Tavanti & Spink, 2014;Soledade, 2015).…”
Section: Mobilização Socialunclassified
“…Nesse contexto, a atuação de Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (NUPDECs) é mencionada enquanto uma das ferramentas mais importantes voltadas às ações de proteção às áreas suscetíveis e/ou afetadas pelos desastres e que trabalham a partir da compreensão de que as comunidades são parceiras na redução de riscos (Tavanti & Spink, 2014;Rosa, Mendonça, Monteiro, Souza, & Lucena, 2015). As pesquisas defendem a mobilização da comunidade em torno dos assuntos relacionados à gestão de áreas de risco como um importante elemento para a efetividade dos resultados.…”
Section: Mobilização Socialunclassified
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“…Os autores identificaram ainda que as decisões relacionadas ao que fazer e como fazer diante das ocorrências são tomadas pelos afetados isoladamente, ou em conjunto com os familiares, amigos e vizinhos. Essa forma de tomar decisões evidencia uma inoperância e/ou ausência das ações de prevenção por parte das instituições e serviços públicos locais, em particular, daqueles vinculados à Defesa Civil na região (Tavanti & Spink, 2014).…”
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