1993
DOI: 10.1590/1809-43921993233198
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DESENVOLVIMENTO DE ÁRVORES NATIVAS EM ENSAIOS DE ESPÉCIES. 4. CASTANHA-DO-BRASIL (Bertholletia excelsa Η. B. K.), DEZ ANOS APÓS O PLANTIO

Abstract: RESUMO -Três parcelas experimentais de Bertholletia excelsa (Castanha-do-Brasil) foram implantadas na Estação Experimental de Silvicultura Tropical do INPA/Manaus, em 1980, com o objetivo de obter dados sobre o crescimento da espécie com fins de produção de madeira e frutos. O sistema de plantio adotado foi em plena abertura, sobre Latossolo vermelho-amarelo, no espaçamento de 3,0 x 3,0 m. Foram observados, aos 10 anos, os seguintes resultados, diâmetro médio (DAP) de 13,9 cm e a altura total média de 15,41 m;… Show more

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“…The predominance of individuals in the more clayey part in study area corroborates with the studies of Fernandes and Alencar (1993), Muller (1995) and Espirito-Santo et al (2005). The results of these authors indicated that this species presents better production in soils with clayey to very clayey texture and soils of sandy texture are unsuitable to maximize the growth potential of this species.…”
Section: Relation Of the Variables With The Brazil Nut Treessupporting
confidence: 88%
“…The predominance of individuals in the more clayey part in study area corroborates with the studies of Fernandes and Alencar (1993), Muller (1995) and Espirito-Santo et al (2005). The results of these authors indicated that this species presents better production in soils with clayey to very clayey texture and soils of sandy texture are unsuitable to maximize the growth potential of this species.…”
Section: Relation Of the Variables With The Brazil Nut Treessupporting
confidence: 88%
“…A castanheira é uma espécie considerada promissora para a recuperação de áreas degradadas, desflorestadas e alteradas, seja pelo seu alto desempenho juvenil em áreas limpas (Fernandes & Alencar 1993;Yared et al, 1993;Peña-Claros et al, 2002;Scoles et al, , 2014, seja pelos seus múltiplos usos em pastagens arborizadas (Franke, 1999;Veiga et al, 2000;Santos & Mitja, 2010); ou seja pela sua capacidade de rebrotamento em condições de perturbação (Paiva et al, 2011;Scoles et al, , 2014. Cabe destacar, porém, que tais características não impedem que, em casos de uso reiterativo de fogo, a mortandade das árvores de castanheira seja altíssima, como ocorre nas áreas de pastagem da região do Marabá (Bentes et al, 1988;Homma, 2000;Homma et al, 2000) ou neste estudo.…”
Section: Discussionunclassified
“…A castanheira é uma espécie social com as seguintes características ecológicas: a) tendência à formação de aglomerações com alta densidade de indivíduos (Mori & Prance, 1990); b) estrutura populacional com domínio dos tamanhos intermediários de diâmetro e baixa presença de árvores jovens (Nepstad et al, 1992;Peres et al, 2003;Wadt et al, 2005;Salomão, 2009;; c) ecologia reprodutiva dependente de polinização por abelhas robustas solitárias (Nelson et al, 1985;Mori & Prance, 1990;Maues, 2002) e de dispersão das sementes por cutias (Dasyprocta spp., Rodentia) e/ou seres humanos (Huber, 1910;Ducke, 1946;Mori & Prance, 1990;Peres & Baider, 1997;Tuck Haugaasen et al, 2010;; d) árvore de clímax dependente de luz com alto desempenho em áreas limpas (Fernandes & Alencar, 1993;Salomão, 1991;Scoles et al, , 2014; e) germinação tardia em condições naturais, com tempo de dormência de sementes ultrapassando o período de um ano (Müller et al, 1980); e f) baixa taxa de sobrevivência no sub-bosque florestal no primeiro ano de vida da castanheira, devido aos frequentes casos de predação do endosperma (amêndoa que contém reserva nutricional) por animais silvestres (Oliveira, 2000;Ortiz, 2002;Zuidema & Boot, 2002;Scoles et al, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
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“…Ambas as espécies, fornecem madeira de boa qualidade, porém, o abate de árvores de castanheiras em florestas naturais, é proibido por lei, na medida em que servem de sustentação e subsistência para as populações que vivem à base do extrativismo (Fernandes & Alencar, 1993), desempenhando papel fundamental na organização sócio econômica de grandes áreas extrativistas da floresta Amazônica (Silva, 2002). Desta forma, se torna opção natural para o reflorestamento de áreas alteradas em plantios puros ou sistemas consorciados.…”
Section: Introductionunclassified