ResumoO autor discute a capacidade de produção de óleo-resina de "Copaiba" (Copaifera multijuga Hayne) de 82 árvores selecionadas em dois diferentes tipos de solos, na Reserva Ducke, Amazônia Central, durante cinco extrações sucessivas. O autor mostra também algumas informações dendrológicas, como a forma do fuste, a forma e posição da copa, diâmetro da copa, diâ-metro à altura do peito e altura total e correlaciona esses dados com a capacidade das árvores estudadas de produzir óleo-resina. Sáo mostradas ainda as produções médias de óleo em cada extração nos dois tipos de solo. Uma análise de correlação linear entre a produção total acumulada de óleo e o diâmetro (D.A.P.), altura lotai e diâmetro médio da copa, mostrou coeficientes de correlação positivos, (r, = 0,162; r 2 = 0,184 e r 3 B 0.212) respectivamente, porém não significativos. Há possibilidade de extrações sucessivas de óleo-resina desta espécie, uma vez que nenhuma árvore morreu por causa da extração de óleo. A melhor época para a extração do óleo parece ser durante a estação chuvosa. INTRODUÇÃOA copaiba (Copaifera multijuga "-layne), essência muito freqüente nas florer amazô-nicas, da família das Leguminosa' ubfamília Caesalpnoideae, tem grande irr lância. em face de ser produtora de um ó 1 resina de valor comerciai, que é extraíd--o seu tronco. É freqüentemente encontr , nos mercados municipais das cidades r jzônicas e comercializado para os mercar' , nacional e exterior. Toda a produção é obt' a manualmente na floresta por trabslhadoi' . florestais. Não há informações sobre umr produção contínua desse produto. Sabe-se r À 3, a extração do óleo é feita em árvores isol das na floresta e que esporadicamente o fvtiator retorna à mesma árvore para outra coleta. Por isso, a razão deste trabalho é arvesentar a produção desse óleo-resina por árvore, a melhor época do ano para uma maior produção e a possibilidade de fazerem-se extrações sucessivas de óleo de uma mesma árvore, sem acarretar a sua morte.
Resumo O trabalho apresenta as observações fenológicas de vinte e sete espécies florestais da floresta tropical úmida de terra firme, localizadas na Reserva Ducke, durante o período de 1965 a 1976. Foram analisadas a floração, frutificação e mudança foliar. As observações foram feitas em árvores separadas, ocupando diferentes estratos da floresta. Durante 12 anos de observações, mostra-se a periodicidade de início da floração e frutificação para cada espécie, em conjunto, e em dois diferentes estratos da floresta (dossel e dossel inferior). As árvores foram selecionadas na floresta, considerando-se as bem representativas de cada espécie, pelo valor econômico nos mercados local, nacional e internacional, como produtora de madeira, óleo essencial, resina, goma, látex e frutos; e ótimas características fenotípicas como uma possível porta-semente. São apresentadas também as épocas mais prováveis de ocorrência e duração da floração e frutifiração para cada espécie e as respectivas características dendrológicas e botânicas. Para as espécies em conjunto, que iniciaram a florar e frutificar em dois estratos (dossel e dossel inferior), procedeu-se à análise não paramétrica, que revelou serem as duas amostras significativamente diferentes, mostrando que a posição da copa é um importante fator de comportamento fenológico. Foi feita ainda a análise de regressão, correlacionando o número de árvores que iniciaram a florar e frutificar com os fatores climáticos (precipitação, umidade relativa e temperatura máxima absoluta), análise que mostrou uma tendência de ser observado maior número de árvores, iniciando a florar e frutificar, quando ocorrem menores valores de precipitação e umidade relativa. A temperatura máxima absoluta foi não significativa para a floração mas foi significativa, positiva (0,1%) para a frutificação.
Estudo fenológico de cinco espécies de Sapotaceae, na Reserva Ducke, no período de 1970 a 1990. Procedeu-se análises multi variadas entre as fases de plena floração, frutos maduros e folhas novas e variáveis climáticas (umidade relativa do ar, precipitação, insolação, evaporação e temperatura média). A plena floração das espécies ocorreu na estação seca, entre os meses de julho e novembro; A periodicidade da floração de Pouteria guianensis Aubl. foi bianual; Radlkoferella macrocarpa(Hubr.) Aubr., padrão anual; Chrysophyllwn oppositum (Ducke) Ducke, anual irregular; Rogala ucuquirana-branca (Aubr. & Pellegr.) W. Rodr., anual alternado; e Rogala ulei (Krause) Aubr., padrão irregular (floresceu em apenas 5 anos). A frutificação das espécies ocorreu na estação chuvosa, entre os meses de dezembro e abril. A periodicidade da frutificação de p. guiaiiensis foi irregular; C. oppositum e R. macrocarpa, annual irregular; R. ucuquirana-branca, anual alternado e R. ulei foi muito irregular, tendo fruti ficado em apenas 2 anos. A irregularidade na frutificação, possivelmente, pode ser explicada pela predação dos frutos por animais, uma vez que são todos camosos e comestíveis. As espécies são perenifólias, com exceção de R. macrocarpa com tendência a ser semi-caducifólia durante a floração. A análise dos componentes principais demonstrou que as variáveis precipitação, umidade relativa e frutos maduros estão referidas à estação chuvosa, em oposição às variáveis insolação, evaporação e temperatura média que definiram a estação seca, onde se situaram a plena floração e folhas novas. E mostrada a Matriz de Correlações Lineares para as variáveis fenológicas e climáticas, e a análise fátorial de correspondência simples indicou que a precipitação teve a maior contribuição (40% da variação total), seguida da insolação (25%), plena floração (13%), folhas no-vas(9%), frutos maduros (8%), evaporação (5%), temperatura média (0%) e umidade relativa (0%).
INTRODUÇÃOInformações fenolõgicas de espécies florestais e as correlações com os elementos do clima são básicas para uma melhor compreensão da floresta, uma vez que são fenômenos dinâmicos e intimamente interligados.Os estudos fenologicos tratam do ritmo das fases biológicas da floração, frutificação e mudança de folhas, cujo objetivo pratico refere-se a determinação da época ideal para a coleta de sementes de árvores matrizes selecionadas. Do ponto de vista ecológico e botânico, estas informações oferecem subsfdios valiosos para apoio a outras linhas de pesquisa como estudos tecnológicos e fisiológicos de sementes, importantes para o esta-
RESUMOEstudou-se a fenologia da palmeira patauá (Oenocarpus bataua Martius) na Reserva Florestal Adolpho Ducke em ecossistema de terra-firme ao longo de 16 anos, e calculou-se a ocorrência média mensal de dez fenofases. Usou-se a análise dos componentes principais entre dez variáveis fenológicas e seis meteorológicas. As porcentagens de ocorrência média mensal apresentaram valores baixos (<14 %) e ocorreram todo o ano. Pela análise dos componentes principais a precipitação e a insolação foram as variáveis abióticas que apresentaram alto poder discriminatório na formação da variação dos primeiros componentes, que juntos explicaram 89,6 % da variação. As correlações entre a fenofase "cacho com frutos caindo" e as variáveis meteorológicas foram positivas com a insolação (r=0,34), temperatura máxima (r=0,31) e temperatura média (r=0,20), e negativa com a umidade relativa (r=0,-26) e precipitação (r=-0,26). PALAVRAS-CHAVEFenologia, Floresta de Baixio, Palmeira, Amazônia Central. " and insolation (r=0.34), maximum temperature (r=0.31) and mean temperature (r=0.20), and negative with precipitation (r=-0,26) and relative humidity (r=-0.26). Phenology of the patauá palm (Oenocarpus bataua) in the
Lauraceae, em floresta primária na Amazônia Central"BIBLIOTECA' do tN PA ResumoOs autores estudam as diversas fases fenológicas (floração, frutificação e mudança foliar) de Pau-rosa (Aniba duckei Kostermans), Lauraceae, em floresta primária tropical, próxima a Manaus . Foi observado o comportamento desta espécie e relacionado com as demais existentes na mesma área. A espécie apresenta mudança foliar anualmente, o que não acontece para as fases de floração e frutificação . Quando presente, a floração ocorreu sempre no período mais úmido. Dadas a irregularidade na f loração -frutificação, e a grande predação dos frutos por Psitacídeos, verificada pelos autores. o fornecimento regular de sementes fica comprometido, havendo necessidade de pesquisarem-se novas formas de propagação para a espécie.iNTRODUÇÃO Espécies florestais nativas amazônicas devem ser pesquisadas de modo a permitir a reposição adequada do material explorado nestas áreas e evitar o estrangulamento no forne-<:imento destes recursos. Para a recomposição de matas exploradas, uma das dificuldades que se encontra é a falta de fornecimento adequado de sementes, ocasionado principalmen~e pela inexistência de informações acerca das fenofases destas essências (floração , frutif icação e mudança foliar). Diversos autores têm-se ocupado do estudo de fenofases de matas tropicais. Fournier (1976), em trabalh0 sobre f loresta lropical úmida na Costa Rica, observou que as espécies que lá ocorrem apresentam o pico da floração durante a estação seca e começo da estação chuvosa. Daubenmire (1972), também, observou, no noroeste da Costa Rica, a maior ocorrênda de floração no período seco. Em trabalho realizado em floresta tropical úmida de terra firme, na Amazônia, Araujo ( 1970) observou que o maior índice de floração, em 36 espé-cies florestais amazônicas, ocorreu no perío-do seco . Alencar et ai. (1979) também obser-
RESUMO -Três parcelas experimentais de Bertholletia excelsa (Castanha-do-Brasil) foram implantadas na Estação Experimental de Silvicultura Tropical do INPA/Manaus, em 1980, com o objetivo de obter dados sobre o crescimento da espécie com fins de produção de madeira e frutos. O sistema de plantio adotado foi em plena abertura, sobre Latossolo vermelho-amarelo, no espaçamento de 3,0 x 3,0 m. Foram observados, aos 10 anos, os seguintes resultados, diâmetro médio (DAP) de 13,9 cm e a altura total média de 15,41 m; os valores máximos de diâmetros e alturas encontrados foram de 21,7 cm e 23,0 m. respectivamente; a área basal média por hectare foi de 11,7098 nr. correspondendo a um volume médio de 117391 m 3 /ha; a espécie apresentou ótima desrama natural, boa adaptação ao Latossolo vermelho -amarelo, 69,44% de sobrevivência média, boa forma de fuste, não tendo sido verificadas doenças ou pragas. ABSTRACT -Experimental plots of Bertholletia excelsa Η. Β. K. were implanted in 1980 at INPA's Experimental Station for Tropical Silviculture to study growth rates in terms of wood and nut production. The plantation was done on a clear-curted area, with 3.0 by 3 0 m spacing. Ten years later we have observed the following averages: dbh 13.9 cm and total heigth 15.41 m; maximum observed dbh and heigth were 21.7 cm and 23.0 m, respectively: basal area aver age per hectare and mean volume per hectare were 11.7098 m 2 and 117.291 m 3 ; mean survival of 69.44%; cylinder-shaped stem and complete absence of disease or pests. According to dbh average increment rate (t%) it was found a low increment at the age of six years, showing the necessity of thinning, not carryied out because it was just a case of growth trial plots. Up to now B. excelsa trees have showed very good natural pruning and adaptation for red-yellowish latossols. Palavras
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