Maria
RESUMOO processo de envelhecimento traz diversas alterações orgânicas, psicossociais e comportamentais. Entre elas, as degenerativas, como a perda de massa muscular e força, que afetam o equilíbrio do idoso, podem ser as mais preocupantes em função do risco que oferecem à ocorrência de quedas, que configuram um grande problema para a saúde e são causa de internações, quadros de dependência e até morte. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar o risco de quedas de idosas fisicamente ativas. Trata-se de um estudo transversal, observacional e quantitativo em que a população da pesquisa foi composta por 40 idosas brasileiras com média de idade de 66,33±5,5. O International Physical Activity Questionaire (IPAQ) foi utilizado como critério de inclusão. Os instrumentos utilizados foram uma ficha de avaliação, o Índice de Katz, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para elebigilidade e o Teste Timed Up and Go (TUG) para análise. Os dados foram analisados através da estatística descritiva com distribuição de frequências de valores absolutos e percentuais. Diante do perfil epidemiológico encontrado, o Risco de Queda, avaliado através do TUG apresentou os seguintes scores: para risco normal n=17 (42,50%), para baixo risco n= 22 (55,0%) e para alto risco n=1 (2,50%). Considerando se tratar de idosas fisicamente ativas, ainda que a maioria tenha algum problema de saúde, o risco de ocorrência de quedas é baixo ou nulo, porém, ainda ocorre. Desta forma, concluimos sobre a necessidade de elucidar questões acerca da atividade física realizada, como o tipo, a intensidade e a frequência e, assim encontrar a melhor maneira de evitar as quedas.