Problematizando a institucionalização da educação popular em saúde no SUS

Abstract

No contexto da implementação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, aprofundam-se a análise e reflexão sobre o processo de institucionalização da Educação Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde. Identifica-se e problematiza-se a compreensão dos atores do campo da educação popular sobre o processo de institucionalização, suas potencialidades, riscos e desafios. Configura-se em uma pesquisa qualitativa realizada por meio de entrevistas semiestruturadas e análise bibliográfica. Conclui que a institucionalização da educação popular em saúde configura-se em uma aposta e que seu êxito dependerá do reconhecimento e respeito à historicidade e ao conjunto dos saberes, práticas e lutas do campo popular na saúde.

Educação popular em saúde e o trabalho em enfermagem nos tempos de pandemia da covid-19

“…Cabe referir, como abordaremos em trecho a seguir, que, ao exercitarmos a problematização freireana, estamos não só tecendo a crítica sobre a realidade, mas buscando formas, potencialidades próprias e coletivas das pessoas e dos territórios para superar as situações limites identificadas e transformar a realidade injusta 5,6 .…”

Política de Educação Popular: práticas na Estratégia Saúde da Família

“…9 In this context, PNEPS-UHS emphasizes that, by reaffirming the principles of UHS and the implementation of policies aimed at the quality of life associated with the reduction of social inequalities, the commitment to effective popular participation in UHS. 5 Popular Education is conceived as the most identified and respectful political-pedagogical praxis towards the diversity of Brazilian popular culture, 8 and reinforces the proposal to change the paradigm in health praxis, in the reorientation of care that surpasses the biomedical model and establishes new relationships between professionals and users of health services. 9 Therefore, the PHE recognizes as intentionality the autonomy of people and the encouragement of critical awareness, the exercise of participatory citizenship and the overcoming of social inequalities and all forms of discrimination, violence and oppression.…”

“…The development of participatory democracy in UHS through the circles of culture and conversation circles is materialized as ways that stimulate the protagonism of new actors in the health sector. 8 Among the intellectuals who contributed to the EPS, the Brazilian Pernambuco Paulo Freire presents himself, who, in his theoretical and practical production, outlines such praxis as contrary to banking education, passivity, subordination and authoritarian practices. Thus, the need for reorientation of these practices is evidenced by breaking with this type of methodology.…”