2017
DOI: 10.1590/1807-0310/2017v29119584
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A Psicologia No Cras: Um Estudo De Representações Sociais

Abstract: ResumoEste artigo, parte de uma pesquisa de dissertação, objetiva compreender as representações sociais construídas sobre as famílias em situação de vulnerabilidade social. O estudo do qual este trabalho faz parte procurou investigar e analisar as representações sociais de profissionais da psicologia que atuavam em Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre os usuários desse serviço, considerado a "porta de entrada" do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Entrevistaram-se 21 psicólogas. En… Show more

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“…O sentido do relacionamento psicólogo/a-usuário/a como não sendo espaço de realização de psicoterapia parece cercear a escuta da profissional às dificuldades emocionais vivenciadas por dona Glória. Angélica está em diálogo com as normativas do SUAS que afirmam que a/o psicóloga/o na proteção social básica não deve ter uma atuação clínica tradicional pelo risco de reduzir situações de desigualdade social a questões individuais, de se perder de vista o potencial de ações coletivas para enfrentamento do sofrimento derivado das vulnerabilidades vivenciadas pelas pessoas, pela intenção de que o trabalho tenha um caráter preventivo e pela recusa a um modelo de atenção voltado para uma lógica diagnóstica, psicopatologizante e curativa (Pereira & Guareschi, 2017). Barros (2014) aponta como é grande a confusão gerada por essa questão de as/os psicólogas/os saberem que não devem realizar psicoterapia no CRAS, mas ao mesmo tempo, reconhecerem nessa prática aquilo que garante sua identidade profissional nesse serviço.…”
Section: Resultsunclassified
“…O sentido do relacionamento psicólogo/a-usuário/a como não sendo espaço de realização de psicoterapia parece cercear a escuta da profissional às dificuldades emocionais vivenciadas por dona Glória. Angélica está em diálogo com as normativas do SUAS que afirmam que a/o psicóloga/o na proteção social básica não deve ter uma atuação clínica tradicional pelo risco de reduzir situações de desigualdade social a questões individuais, de se perder de vista o potencial de ações coletivas para enfrentamento do sofrimento derivado das vulnerabilidades vivenciadas pelas pessoas, pela intenção de que o trabalho tenha um caráter preventivo e pela recusa a um modelo de atenção voltado para uma lógica diagnóstica, psicopatologizante e curativa (Pereira & Guareschi, 2017). Barros (2014) aponta como é grande a confusão gerada por essa questão de as/os psicólogas/os saberem que não devem realizar psicoterapia no CRAS, mas ao mesmo tempo, reconhecerem nessa prática aquilo que garante sua identidade profissional nesse serviço.…”
Section: Resultsunclassified
“…O Centro de Referência a Assistência Social (CRAS), segundo Pereira & Guareschi (2017), geralmente é localizado em uma área de maior vulnerabilidade social, e tem por missão produzir saúde social e fortalecer os vínculos familiares e comunitários.…”
Section: Cenas De Um Grupo De Idosos: Uma Intervenção Psicossocial Atunclassified
“…Elas são 82 condicionadas, entre outros elementos, pelas representações sociais, isto é, as representações sociais produzem e dão contornos e tons às práticas na saúde. Consequentemente, torna-se necessário rever as representações sociais dos/as profissionais da Psicologia sobre a Assistência Social, as quais muitas vezes têm sido individualistas, familiaristas e culpabilizantes (Pereira & Guareschi, 2017). Também se torna necessário repensar sobre o caráter clínico individualizante no processo de formação acadêmica, que muitas vezes é trazido para a atuação no CRAS.…”
Section: Introductionunclassified
“…Dessa forma, os autores convocam os/as psicólogos/as a se comprometerem com a transformação social da realidade ao estarem inseridos no contexto da Assistência Social, por meio de um engajamento ético-político para que políticas públicas sejam construídas de forma efetiva (Macêdo et al, 2018). E que tenhamos nas nossas formações uma discussão política, ética e social que esteja presente nas nossas práticas (Pereira & Guareschi, 2017).…”
Section: Introductionunclassified