O mosquito da indiferença

Segata, Jean

doi:10.1590/1806-9584.2017v25n2p975

Cited by 3 publications

(5 citation statements)

References 1 publication

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…Em seguida, novos estudos toaram como base ao combate a distintas enfermidades ocasionada por Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 21, n. 2, p. 89-102, 2020. 97 vírus infecciosos (RODRIGUES; DE MIRANDA, 2014;OLIVEIRA, et al 2015;WERMELINGER;CARVALHO, 2016;SEGATA, 2017;JÚNIOR, 2018).…”

Section: Imunização Da Febre Amarela E Medidas Profiláticasunclassified

“…Quanto ao controle da patologia, oriundas de vetores, através de espécies de mosquitos sempre são um grande desafio, tanto para as estratégias da população quanto para as táticas de planejamento dos governos. Portanto, aspectos como a infraestrutura precária, a incompetência na coleta de lixo e a contaminação das águas, afetam a totalmente os métodos profiláticos (RODRIGUES;DE MIRANDA, 2014;OLIVEIRA, et al 2015;WERMELINGER;CARVALHO, 2016;SEGATA, 2017;JÚNIOR, 2018). Perante a necessidade de reduzir e extinguir as doenças é possível a utilização de alguns processos dinâmicos de ações, como o controle mecânico, o qual consiste no combate ao vetor, pela eliminação dos criadouros do mosquito, assim como as filtragens de reservatórios de água e instalações de estruturas com telas em janelas das residências (MARTINS, 2015;DONALISIO;FREITA;VON ZUBEN, 2017;AVELINO-SILVA;RAMOS, 2017;DEL CASTILLO, et al 2018).…”

Section: Imunização Da Febre Amarela E Medidas Profiláticasunclassified

“…Tornaram-se assim uma problemática em saúde pública no decorrer do contexto histórico, até mesmo na contemporaneidade, evidenciando a importância de seu conhecimento e controle para o manejo protetivo quando necessário (RODRIGUES; DE MIRANDA, 2014;OLIVEIRA, et al 2015;WER-MELINGER;CARVALHO, 2016;SEGATA, 2017;JÚNIOR, 2018).…”

Section: Introductionunclassified

“…é formado(RODRIGUES;DE MIRANDA, 2014;OLIVEIRA, et al 2015;WERMELINGER;CARVALHO, 2016;SEGATA, 2017;JÚNIOR, 2018).Deste modo, a epizootias, por conceito evidenciado nas ciências veterinária e ecologia, é definido como enfermidade contagiosa através de surtos endêmicos em animais de uma região ao mesmo espaço de tempo, propagando-se com enorme rapidez. É um aspecto essencial no ciclo dafebre amarela e um indicador importante que serve de alerta a possíveis surtos em humanos (LOPES; NOZAWA; LINHARES, 2014; CAVALCANTE; TAUIL, 2016; MALINVERNI, 2017; CAVALCANTE; TAUIL, 2017; SILVA, et al 2018).…”

unclassified

See 3 more Smart Citations

A construção de material digital para conscientização da população a respeito do HIV-AIDS

Ferreira

Oliveira

Dutra

2021

DS-CS

View full text Add to dashboard Cite

O presente estudo objetiva compreender de forma reflexiva as características históricas contemporâneas da patologia febre amarela através de sua importância epidemiológica, bem como diagnósticos e prevenções. Este estudo trata de um descritivo exploratório qualitativo por meio de uma revisão narrativa não sistemática de cunho reflexivo de literatura. Foi realizada a busca de estudos em periódicos nacionais, publicados entre os anos de 2014 e 2018, este recorte temporal justifica-se pela escassez de literatura especifica nas dimensões propostas nesta temática. Dessa forma, na última fase de seleção, foram realizadas as leituras integrais de todos os manuscritos, e amostra final constituída por 30 textos científicos completos. Os resultados apontam o contexto histórico da temática nas últimas décadas, quando a febre amarela tem sido registrada além dos limites da área considerada endêmica (região amazônica). Foi Evidenciado ainda os aspectos clínicos e estrutural e morfológicos da febre amarela e sua diferenciação da dengue. A patologia geoespacial e os vírus em seu ciclo biológico do vetor e os sintomas ao paciente e a imunização da febre amarela e medidas profiláticas. Portanto, fica claro que a febre amarela é uma doença que se proliferou devido ao avanço da urbanização e da ineficácia de políticas públicas para erradicá-la. Logo a melhor forma para proteção é a conscientização da população e a preservação ambiental e prevenção através de imunização.

show abstract

Section: Imunização Da Febre Amarela E Medidas Profiláticasunclassified

Section: Introductionunclassified

unclassified

See 2 more Smart Citations

A construção de material digital para conscientização da população a respeito do HIV-AIDS

Ferreira

Oliveira

Dutra

2021

DS-CS

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Outras transformações ocorriam na antropologia, incluindo a curiosa virada para o pós-humano e pós-social, com a entrada em cena da agência não-humana, das antropologias simétricas de humano e não-humano, o enfoque nos objetos, incluindo instrumentos científicos, micróbios, vírus e vetores (e.g. Segata, 2017). Tudo isso foi estimulando o campo e até divertindo os pesquisadores e público em performances e títulos que usavam a ironia e como propiciadores cognitivos da inovação (e.g.…”

Section: Materialidades Visualizações Regimes Do Poder/saber: Da áGua à Sífilisunclassified

Febre a bordo: migrantes, epidemias, quarentenas

Bastos

2020

Horiz. antropol.

View full text Add to dashboard Cite

Resumo Neste artigo faço uma retrospetiva dos estudos sobre epidemias a que me dediquei enquanto antropóloga, dando destaque a um fenómeno que interseta os interesses da antropologia da biossegurança e da história das plantações de açúcar e migrações laborais: os surtos epidémicos a bordo dos barcos de migrantes em finais do século XIX. Baseada num relato de mais de 50 mortes infantis por sarampo numa viagem de emigrantes da Madeira para o Hawaii em 1884, e constatando que existiu uma sequência de pelo menos três mortandades equivalentes no espaço de dois anos, discuto questões mais amplas de saúde, desigualdade, tráfico, corpo, género, família, não sem dar atenção à materialidade da vida dos navios que se foram reconfigurando no transporte de força do trabalho escravizada, vinculada e contratada.

show abstract

Dispositivo cobaia

Esturião

Fischer

2021

Rev. latinoam. bioet

View full text Add to dashboard Cite

investigaram-se as relações de poder entre humanos e animais na experimentação científica testando a hipótese de que certos conceitos, como disciplina, biopolítica e dispositivo, podem ser úteis para pensar a realidade de animais e humanos no contexto do laboratório. Partiu-se da premissa de que os poderes são mais sutis do que explicitamente violentos. Por um lado, validou-se a hipótese por meio da análise de grupo focal online da fala de docentes, pós-graduandos e bioteristas. Por outro, a presente pesquisa evidenciou também a importância dos afetos, da noção de responsabilidade e do cuidado. Delineia-se, portanto, uma relação humano-animal constituída pela ambivalência: saberes e práticas instrumentais, de um lado, cuidado, afeto e emoções, de outro. Assim, os animais são seres de ontologia dupla, pois são objetos (devem ser estudados) e sujeitos (devem ser respeitados). A partir dessa ambivalência, discute-se o dispositivo cobaia, um conjunto de discursos e práticas que envolvem tanto instrumentalidade quanto afetividade, e que, através de suas técnicas, transforma os animais em “cobaias”. Defende-se que essa ambivalência, por mais que seja importante para manter o animal no lugar subalterno de cobaia, também apresenta um potencial de criar outros modos de relação, outros modos de experimentar que fogem do dispositivo, isto é, que fogem da lógica sacrificial de produzir vidas dóceis e matáveis.

show abstract

O mosquito da indiferença

Cited by 3 publications

References 1 publication

A construção de material digital para conscientização da população a respeito do HIV-AIDS

A construção de material digital para conscientização da população a respeito do HIV-AIDS

Febre a bordo: migrantes, epidemias, quarentenas

Dispositivo cobaia

Contact Info

Product

Resources

About