“…Há barreiras com mais ou com menos visibilidade, como enuncia o fenômeno 'teto de vidro', que se refere à barreira invisível para mulheres que buscam ascensão profissional (Ezzedeen, Budworth, & Baker, 2015;Fraga & Rocha-de-Oliveira, 2020). Avançando na discussão, as dinâmicas tensões entre sociedades, organizações e pessoas indicam mobilidades no labirinto das carreiras contemporâneas (Fraga & Rocha-de-Oliveira, 2020), favorecendo a expatriação masculina (Altman & Shortland, 2008;Shortland & Perkins, 2020). A aceitação de que as mulheres são preteridas na mobilidade internacional -o teto de vidro da expatriação -insere o tema como mais um a ser discutido no já estabelecido discurso sobre discriminação de gênero na gestão, sinalizando uma segunda camada para o 'teto de vidro' (Altman & Shortland, 2008;Insch, Mcintyre, & Napier, 2008;Shortland & Perkins, 2020).…”