Desafios Organizacionais Do Século Xxi: Uma Introdução Ao Fórum Sobre Inovação, Capacidades Dinâmicas, Capacidade De Absorção Do Conhecimento E Relações Simbólicas

Considerações sobre Felicidade por Clusters de discentes de administração em uma Instituição Pública de Ensino Superior

“…Sendo a felicidade representante de uma vida plena (VEENHOVEN, 2007), a administração se situa como componente social que visa mediar uma relação econômica (no âmbito empresarial) e social (no campo público) diante dos desafios de inovar estrategicamente, desenvolver e reconfigurar capacidades dinâmicas e compreender o contexto organizacional dando sentido à experiência subjetiva das pessoas no mundo do trabalho (VICK, 2015). Tal assertiva aproxima-se da leitura de que o esforço humano deve guiar-se pela busca da felicidade (HUME, 1980).…”

“…Nesse sentido, a ciência administrativa depara-se com a tarefa de compreender e agir em torno das trocas simbólicas dos atores na construção da realidade (VICK, 2015), posto que a felicidade, resultante dessas trocas, associam-se com o ganho de produtividade, em função de maior adaptabilidade e criatividade agregadas ao trabalho (OSWALD et al, 2009;AMABILE, 2005;GIACOMONI, 2004). Nesse caminho, compreender a subjetividade emerge como estratégia para situar desafios organizacionais em torno da globalização, do controle de custos, situando a relevância da confiança entre stakeholders, do comportamento ético e da Responsabilidade Social Corporativa (RSC) (RODRIGUES, 2004).…”

Inovação e estratégia: um estudo em micro e pequenas empresas de serviços

“…Em meio a essas adversidades econômicas se faz necessário que às empresas atentarem para seus recursos, de maneira que possam utilizá-los de forma estratégica para formar as capacidades adequadas ao cenário de incertezas, o que possibilita gerar as inovações necessárias para a formação e a manutenção da vantagem competitiva garantindo a sobrevivência e crescimento da firma a partir das oportunidades geradas em um contexto de crise (Schumpeter, 1950, 1985, Santos & Zilber, 2014. Assim, se faz imperante aos gestores, compreender as relações sistêmicas entre o comportamento estratégico da organização e suas relações como o processo de inovação, o que possibilita elevar o papel das empresas, a de agentes ativos no processo de mudança organizacional (Miles & Snow, 2003, Mintzberg, Lapel, Quinn & Ghoshal, 2006, Vick & Machado, 2015. Desta forma, Vick e Machado (2015) colocam como desafio gerar a inovação nas empresas como uma prática estratégica, desenvolvendo vantagens competitivas sustentáveis.…”

“…Assim, se faz imperante aos gestores, compreender as relações sistêmicas entre o comportamento estratégico da organização e suas relações como o processo de inovação, o que possibilita elevar o papel das empresas, a de agentes ativos no processo de mudança organizacional (Miles & Snow, 2003, Mintzberg, Lapel, Quinn & Ghoshal, 2006, Vick & Machado, 2015. Desta forma, Vick e Machado (2015) colocam como desafio gerar a inovação nas empresas como uma prática estratégica, desenvolvendo vantagens competitivas sustentáveis. Para atender tais desafios estas empresas precisão desenvolver ações coletivas que as possibilitem constantemente se adaptarem por meio dos seus produtos, serviços, operações, processos e pessoas, as constantes mudanças do ambiente externo a empresa (Zollo & Winter, 2002;Baregheh, Rowley, & Sambrook, 2009).…”

Experienciação Das Rotinas Organizacionais Durante O Período De Isolamento Social Imposto Pela Pandemia Da Covid-19

“…Havida uma motivação externa para mudança, e no contexto deste estudo a pandemia da Covid-19 pode ser considerada como tal, algumas questões são postas em xeque para as empresas, como por exemplo: reconstruir partes de rotinas (COHENDET; SIMON, 2016); promover recombinação entre rotinas (D'ADDERIO E POLLOCK, 2014), equilibrar eficiência e flexibilidade (HOWARD-GRENVILLE, 2005) reconfigurar as formas de obtenção de recursos (FELDMAN, 2004). Independentemente de se encontrarem em um cenário de crise, as organizações atuais enfrentam desafios que, segundo Vick et al (2015) se distribuem em quatro eixos principais: 1º) o desafio da inovação estratégica; 2º) buscar vantagens competitivas por meio do desenvolvimento e reconfiguração de habilidades dinâmicas; 3º) a necessidade de articulação e assimilação de conhecimentos voltados para a aprendizagem e 4º) o desafio de compreender e dar sentido ao contexto organizacional experiência subjetiva (simbolismo) da organização e seus membros.…”