After 10 years the myth of Crotalaria spp. and dragonflies remains alive

Abstract

The struggle to control insect-borne diseases can lead to make rash decisions. For instance, the controversial method of planting of Crotalaria spp. to attract predatory dragonflies can be used to control insect vectors of dengue fever and several other medically significant insect-borne diseases. Nevertheless, there is no scientific support for this assumption. Despite the lack of evidence, in Brazil, there remains a multitude of online articles and grey literature sources still promote Crotalaria planting as a means to prevent dengue fever. Here we discuss the reasons why Odonata would not be attracted by Crotalaria and, therefore, it cannot not be considered as an efficient method for vector control. Finally, the best practice to avoid the spread of insect-borne diseases in the tropics is to avoid the accumulation of standing water in urban areas.

Educação em saúde no controle do Aedes aegypti – da teoria à prática

“…Por outro lado, Madeira et al (2002) argumenta que o conhecimento, fornecido a população é muitas vezes fragmentado e até mesmo relativizado, o que contribui para o distanciamento entre o que a população sabe e o que realmente faz e pratica; como por exemplo, não se deve acumular recipientes considerados como lixo; cada um tem o seu conceito do que é lixo e, a partir disso, poderá deixar disponível um criadouro porque aquele recipiente está tendo alguma utilidade, seja para água aos animais, armazenamento de água, entre outros. Além disso, Brito et al (2020) alertam para métodos de controle comprovadamente ineficazes como a crotalária que induzem a população a aderir a práticas inócuas de controle do mosquito, que ao não surtirem o efeito esperado pela população contribui para o afastamento ou não participação efetiva no controle dos vetores.…”

“…É observado que durante as crises epidêmicas de dengue as pessoas buscam por soluções milagrosas, muitas vezes emergenciais e, muitas vezes, comprovadamente ineficazes para o controle do mosquito, como por exemplo, o cultivo da planta crotalária para atrair libélulas por serem predadores do mosquito Aedes aegypti, porém é necessário que esta população procure e tenha acesso à informações confiáveis, explicando de maneira científica a eficiência e/ou ineficiência de certas medidas, reforçando que a eliminação criadouros continua sendo a medida mais eficaz em relação ao controle deste vetor, e que esta ação não deve ser realizada somente nos momentos críticos ou epidêmicos, e sim permanentemente, como forma de evitar estes períodos epidêmicos (Brito et al, 2020).…”