2018
DOI: 10.1590/15174522-02004931
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Distopias presentes, passadas e futuras: os monstros da sociedade

Abstract: Resumo A presente resenha abarca a obra de Gregory Claeys mapeando o que chama de história natural da distopia, cujo objetivo é dar conta da passagem, na sociedade, dos medos naturais (deuses, monstros) para os medos sociais (tecnologias opressivas, totalitarismo). Analisarei como o autor busca, atentando a fatos históricos, mitos, religiões, sistemas políticos e à chamada “literatura distópica”, dar conta da dimensão comportamental-emocional e das sensações definidoras de distopias para diferentes grupos e so… Show more

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“…A distopia seria o contrário da utopia: ou seja, um não lugar ou lugar inexistente em que as coisas deram errado por algum motivo. Clays (2017), citado por Talone (2018), faz em sua obra uma genealogia da distopia, mostrando a passagem dos medos naturais para os medos sociais (tecnologias, revoluções, etc) O termo "distopia" foi evidentemente cunhado em 1747, escrito como "dustopia". Em 1748, a "distopia" foi definida como "um país infeliz" [por Budakov].…”
Section: O Mundo Como (Não) Deveria Serunclassified
“…A distopia seria o contrário da utopia: ou seja, um não lugar ou lugar inexistente em que as coisas deram errado por algum motivo. Clays (2017), citado por Talone (2018), faz em sua obra uma genealogia da distopia, mostrando a passagem dos medos naturais para os medos sociais (tecnologias, revoluções, etc) O termo "distopia" foi evidentemente cunhado em 1747, escrito como "dustopia". Em 1748, a "distopia" foi definida como "um país infeliz" [por Budakov].…”
Section: O Mundo Como (Não) Deveria Serunclassified
“…Juntas significam "lugar doente, ruim, defeituoso ou desfavorável" (CLAYES, 2017apud TALONE, 2018. A distopia enquanto literatura advenho da segunda metade do século XIX (TALONE, 2018) e, a partir daí, consistiu em atribuir ficcionalmente à contemporaneidade e ao futuro a existência de problemas sociais caracterizados por regimes antidemocráticos e/ou escassez de bens básicos de consumo. A sua insurgência enquanto literatura normalmente acompanhou críticas sociais relacionadas a específicos contextos do final do século XIX e século XX.…”
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