Os processos relacionados à inserção do indivíduo na web e nas redes sociais têm contribuído para a construção de modos de relacionamento das pessoas e da sociedade. Muitos são os aspectos relevantes a serem estudados, entre eles a memória. Este estudo procura entender como a memória se configura entre os jovens no universo da web. No desenvolvimento, foi usada metodologia qualitativa, sendo entrevistados universitários em Joinville (SC). Como resultado da investigação, percebeu-se que o jovem vê no ambiente da web possibilidades de memória, sejam elas destinadas aos arquivos pessoais, sejam para trabalhos e atividades do seu cotidiano, na própria universidade ou no ambiente de trabalho.Memory in frame: the remembrance in times of webAbstractThe related processes to the insertion of the individual on the web and social networks has contributed to build ways of relationship of people and society. There are many relevant aspects to be studied, among them the memory. The main goal of this study is to try to understand how memory is configured among young people in the web universe. In the development, the qualitative methodology was used, being university students in Joinville (SC, Brazil) interviewed. In the conversations, it was noticed that the young person sees in the web environment memory possibilities, whether they are intended for personal files or for work and activities of their daily life, in the university or in the workplace.Keywords: Memory; communication; young people; social networks.
Um dos aspectos das relações entre Estados Unidos e América Latina durante a Segunda Guerra Mundial foi a Política de Boa Vizinhança. Na prática, ela consistiu em diversas iniciativas econômicas, militares, políticas e culturais, em que os Estados Unidos foram apresentados aos países latino-americanos como um paradigma de desenvolvimento a ser seguido, sendo normais as viagens de formadores de opinião latino-americanos ao país, patrocinadas pelo Escritório do Coordenador de Assuntos Interamericanos, sediado em Washington, D.C. De volta aos seus países de origem, esses viajantes redigiram seus relatos, que foram publicados na forma de literatura de viagem. O objetivo deste trabalho é analisar uma dessas obras, o livro Gato preto em campo de neve, do escritor brasileiro Erico Verissimo, lançado em 1941. Por meio de uma leitura contextualizada dos registros de Erico Verissimo, o trabalho busca compreender as formas como o nazismo e o conflito então em curso foram recebidos pela opinião pública estadunidense. Até 1941, o governo dos Estados Unidos manteve-se oficialmente neutro diante desse conflito, seguindo uma orientação isolacionista para suas relações internacionais. Contudo, no relato de Verissimo, há diversas menções de situações em que o autor coletou opiniões de cidadãos americanos e de refugiados europeus da guerra e do nazismo que sugerem que, apesar do isolacionismo, existia uma forte consciência da gravidade do conflito em curso e do Nacional-Socialismo.
A primeira metade do século XX se caracteriza por ser um dos períodos mais tenebrosos da História, pelo motivo de o Crash de 1929, a Primeira e Segunda Grande Guerra configurarem grandes decadências. Dado o grande sofrimento desse período, uma das consequências foi a ascensão do gênero literário de distopia, que se trata de inculcar no futuro o pessimismo humano. Por essa questão, esse artigo visa demostrar, através de revisão bibliográfica, como as obras dessa literatura podem servir para o ensino de História através da temática referente aos sofrimentos da primeira metade do século XX, na proposição de uma aula temática para o Novo Ensino Médio e de uma atividade didática utilizando dois exemplos de obras literárias. Nesse assunto, será dissertado sobre o imaginário social do século XIX para que se possa compreender a grande ruptura de experiências europeias entre os oitocentistas e os novecentistas. As informações desse artigo, que foram possibilitadas através dos incentivos do Pibid e experiências de um bolsista, poderão servir para aulas e atividades avaliativas. Dessa forma, será observado como a distopia e a incorporação imaginativa dessa em sala de aula poderá colaborar para o aprendizado de História e para com a prática do criticismo.
O objetivo deste artigo é analisar a propaganda de guerra alemã veiculada na imprensa catarinense durante a Segunda Guerra Mundial, por meio do estudo das fotografias militares publicadas nos jornais O aço e Planalto, do município de São Bento do Sul. Como outras cidades de colonização alemã em Santa Catarina, o conflito chegou a São Bento do Sul, inicialmente, através da imprensa, que até 1942 publicou exclusivamente fotografias fornecidas pela agência alemã RDV. Após a coleta e a contextualização das fotografias, constatou-se que, em seu conjunto, as fotografias publicadas sugeriram um exército moderno, profissional e invencível. As mensagens contidas nessas imagens foram reforçadas pelas legendas em português, também fornecidas pela RDV. Com a entrada do Brasil na guerra, em meados de 1942, ao lado dos Aliados, a publicação de material alemão cessou e deu lugar a imagens, notícias e reportagens fornecidas pelos Estados Unidos, através de agências, tais como a “Interamericana” e o Serviço de Informações do Hemisfério – SIH.
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