2005
DOI: 10.1590/1415-47142005003007
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Acompanhamento terapêutico e clínica das psicoses

Abstract: O artigo apresenta o acompanhamento terapêutico como modalidade clínica no tratamento da psicose, criada a partir da reforma psiquiátrica e que vem se firmando no contexto da desospitalização psiquiátrica. Além de um estudo histórico do surgimento desse dispositivo clínico, o trabalho pretende discutir as funções do acompanhamento terapêutico, a sua particularidade dentro do trabalho de equipe no tratamento da psicose e seu papel na reinserção social do psicótico.

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“…Antes de ser denominado como acompanhante terapêutico, a pessoa que exercia a função de mediador entre paciente e equipe teve outros nomes, como "amigo qualificado" e posteriormente "auxiliar psiquiátrico". A mudança do nome foi importante para que o AT se consolidasse enquanto dispositivo, pois se o termo "auxiliar" indicava subordinação, a expressão "amigo qualificado" indicava algo da ordem do amistoso e de uma relação simétrica entre paciente e terapeuta (Santos, Motta, & Dutra, 2005).…”
Section: O Início Do Acompanhamento Terapêuticounclassified
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“…Antes de ser denominado como acompanhante terapêutico, a pessoa que exercia a função de mediador entre paciente e equipe teve outros nomes, como "amigo qualificado" e posteriormente "auxiliar psiquiátrico". A mudança do nome foi importante para que o AT se consolidasse enquanto dispositivo, pois se o termo "auxiliar" indicava subordinação, a expressão "amigo qualificado" indicava algo da ordem do amistoso e de uma relação simétrica entre paciente e terapeuta (Santos, Motta, & Dutra, 2005).…”
Section: O Início Do Acompanhamento Terapêuticounclassified
“…A autora destaca os trabalhos na Clínica Villa Pinheiros, no Rio de Janeiro, entre 1969 e 1976. Essa clínica tem uma particular importância dentro da evolução do AT no Brasil, haja vista que é lá que o então auxiliar psiquiátrico consegue sair da instituição e realizar o seu trabalho fora dela (Santos et al, 2005). Esse é um fator importante, pois conforme nos ressaltam Guerra e Milagres (2005), somente quando o acompanhante terapêutico sai para a rua com o paciente é que se amplia sua função e, consequentemente, é que se pode pensar numa clínica do AT.…”
Section: O Início Do Acompanhamento Terapêuticounclassified
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“…Tal característica pode ser decorrente do desconhecimento da existência de outros acompanhantes ou da incompatibilidade de horário entre eles. A literatura, contudo, mostra que, em geral, o acompanhante faz parte de uma equipe multidisciplinar, composta, habitualmente, por: psiquiatra, o terapeuta individual, o terapeuta familiar e outros acompanhantes 11,31 . No que diz respeito às "características do trabalho em equipe", verificamos que, nos espaços de estágio e extensão, o Acompanhamento Terapêutico é realizado em duplas de trabalho.…”
Section: Práticas De Atunclassified
“…Esta modalidade de atuação do AT, apontada nos movimentos políticosideológicos da reforma antipsiquiátrica e da luta antimanicomial, transformou-se em um aliado importante no processo de vínculos sociais e na participação ativa na qualidade de vida do indivíduo que havia sido acometido por problemas de saúde, os quais afetavam as suas capacidades de continuar no trabalho, no estudo ou mesmo de manter uma estrutura familiar e cuidar de si mesmo (PITIA; SANTOS, 2005).…”
Section: Introductionunclassified