2004
DOI: 10.1590/1415-47142004003016
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Dos sons à palavra: explorações sobre o tratamento psicanalítico da criança autista

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“…O observador deve ser, subjetivamente, capaz de receber e suportar os estados mentais que o paciente transfere e de estar sintônico e empático para que a leitura analítica dos conteúdos seja feita a partir das suas reações emotivas. O que compete ao observador é o lugar de analista não-intérprete (Tafuri, 2003), uma posição que considera que o "estar com" o paciente não requer, necessariamente, o uso da palavra, existindo uma dimensão não-intrusiva de se estar disponível para o outro. Nesse cenário, Fontes (2006) postula: "se o analista encontra seu lugar de recepção sensório-cinestésica, o paciente poderá comunicar seus signos sensoriais e tentar transmitir suas vivências de intimidade e de estranheza" (p.115).…”
Section: A Dupla: O Vínculo Transferencial Entre Observador-pacienteunclassified
“…O observador deve ser, subjetivamente, capaz de receber e suportar os estados mentais que o paciente transfere e de estar sintônico e empático para que a leitura analítica dos conteúdos seja feita a partir das suas reações emotivas. O que compete ao observador é o lugar de analista não-intérprete (Tafuri, 2003), uma posição que considera que o "estar com" o paciente não requer, necessariamente, o uso da palavra, existindo uma dimensão não-intrusiva de se estar disponível para o outro. Nesse cenário, Fontes (2006) postula: "se o analista encontra seu lugar de recepção sensório-cinestésica, o paciente poderá comunicar seus signos sensoriais e tentar transmitir suas vivências de intimidade e de estranheza" (p.115).…”
Section: A Dupla: O Vínculo Transferencial Entre Observador-pacienteunclassified
“…A sensação que Apolo sentia ao ver o relógio pode ser comparada ao que Tafuri (2003) descreve como ensimesmamento prazeroso. Consideramos que o relógio-parafuso representa para Apolo a função de objeto autístico (Tustin, 1972).…”
Section: Análise Do Caso Clínicounclassified
“…Ocupar o lugar de analista não intérprete (Tafuri, 2003) No entanto, é por meio delas que existe a possibilidade de comunicação com o mundo e de auxiliar o sujeito no desenvolvimento da sua criatividade primária. O analista precisa estar disposto a permanecer numa posição de espera até que a criança permita abrir a porta de entrada para o seu mundo.…”
Section: Análise Do Caso Clínicounclassified
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