Eating Disorders and Female Sexuality: Current Evidence-base and Future Implications

Abstract

This study aimed to examine current scientific production regarding sexuality-related issues in the context of eating disorders (ED). Searches were performed on PubMed, LILACS, CINAHL and PsycINFO, including papers published between 2008 and 2018, using the following descriptors: eating disorders, femininity, sexuality and sexual behavior. Nineteen studies were selected. Findings were systematized into two main thematic categories and showed, in general, that femininity can be a risk factor to the development of ED. Studies indicated that endorsing a gender role that is socially considered discrepant from biological sex, despite feminine or masculine, is related to ED symptomatology. Moreover, body dissatisfaction is positively correlated to sexual dysfunction. Interventions targeting prevention of ED should include sexuality-related issues by approaching probable negative consequences of adhering to female gender role social requirements and stereotypes, especially those related to body weight and body shape.

Saldo Não Liquidado Do Legado Transgeracional: O Processo De Separação-Individuação Na Gênese Precoce Dos Transtornos Alimentares

“…1 Em famílias nas quais um dos membros desenvolveu algum tipo de transtorno alimentar, os vínculos entre pais e filhas(os) acometidas(os) tendem a ser frágeis, permeados por conflitos mal resolvidos, sentimentos ambivalentes e dificuldades de comunicação (GANDER; SEVECKE; BUCHHEIM, 2015;SANTOS, 2015;SIQUEIRA;LEONIDAS, 2016;SANTOS, 2010SANTOS, , 2012. A literatura científica é consistente ao apontar a recorrência de vínculo fusional que enlaça mãe e filha como elemento central que articula o funcionamento psicodinâmico nessas famílias, especialmente quando a influência de experiências infantis adversas vivenciadas pelas mães é uma característica proeminente (LEONI-DAS; SANTOS, 2020bSANTOS, , 2020c. Sofrimentos que permanecem no plano do irrepresentável vão repercutir em prejuízos na capacidade de responder sensivelmente às necessidades dos filhos, contribuindo para a transmissão transgeracional de conteúdos psíquicos não elaborados (ATTILI; DI PENTIMA; TONI; ROAZZI, 2018; VALDANHA-ORNELAS; SQUIRES; BARBIERI; SANTOS, 2021).…”