Associação entre padrões alimentares com fatores socioeconômicos e ambiente alimentar em uma cidade do Sul do Brasil

Abstract

Resumo Objetivou-se estudar a associação entre padrão alimentar, fatores demográficos, socioeconômicos e o ambiente alimentar em uma população de adultos e idosos de uma cidade do Sul do Brasil. Estudo transversal com pessoas de ambos os sexos e idade entre 20 e 70 anos. Os padrões alimentares foram identificados por meio da análise de componentes principais. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas e os intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Quatro padrões alimentares foram identificados: saudável, tradicional, carboidratos e açúcares refinados e fast food. Encontraram-se associações positivas entre: sexo feminino e maior renda com o padrão alimentar saudável; cor da pele preta ou parda e domicílios com seis ou mais moradores com padrões alimentares tradicional e carboidratos e açúcares refinados; maior escolaridade com o padrão fast food. Realizar as principais refeições em casa associou-se ao padrão tradicional, e almoço ou jantar fora do domicílio com os padrões carboidratos e açúcares refinados e fast food. Posição socioeconômica mais baixa leva ao maior consumo do padrão alimentar tradicional e/ou rico em carboidratos e açúcares, e uma posição socioeconômica mais elevada parece permitir uma escolha entre padrão saudável ou fast food.

Padrões alimentares e doenças crônicas em inquérito com adultos na Amazônia

“…Aqueles com maior escolaridade foram associados ao padrão fast food e inversamente ao padrão tradicional. 18 No Rio Grande do Sul, também foi encontrada uma probabilidade maior de adesão ao padrão de risco (alimentos ultraprocessados) entre mulheres mais jovens e com maior escolaridade. 19 As mulheres vêm frequentemente sendo associadas a um padrão de alimentação mais saudável, com maior consumo de frutas e vegetais que os homens, o que pode ser explicado por diversos fatores.…”

“…19 As mulheres vêm frequentemente sendo associadas a um padrão de alimentação mais saudável, com maior consumo de frutas e vegetais que os homens, o que pode ser explicado por diversos fatores. 18,20 Primordialmente, ao papel histórico desempenhado por elas, relacionado ao cuidado da saúde da família, por meio da seleção e preparo dos alimentos. 20 Além disso, as mulheres demonstram maior preocupação com o controle do peso corporal e frequentemente experimentam frustração a respeito de seu próprio comportamento alimentar, devido a uma alta pressão social por padrões de beleza específicos.…”

Dieta saudável na Amazônia com nutrientes e substâncias bioativas partir dos frutos tropicais

“…Existem vários fatores que contribuem para o agravamento desse problema, tais como, falta de tempo por excesso de trabalho quando as pessoas preferem fazer lanches rápidos na rua, lanche hipercalórico e com baixos teores de nutrientes; também acontece de as pessoas descontarem o estresse na comida, não buscar informações a respeito determinado alimento, buscar informações nutricionais em canais de mídia com baixa credibilidade etc. (Cunha et al, 2020).…”

“…Segundo Cunha et al (2020) "o aumento no consumo de alimentos ricos em calorias vazias como os carboidratos simples, alimentos gordurosos como frituras e alimentos ultra processados vem aumentando nas últimas décadas e além de contribuir com o aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis também ajudam na modificação dos padrões alimentares e como consequência no baixo consumo de frutas verduras e legumes".…”

The contribution of prenatal care in the dietary patterns of high-risk pregnant women

“…12 During pregnancy, the publications are mainly associated with sociodemographic characteristics. 13,14 Even in other countries, few studies have associated dietary patterns in pregnant women with the risk of developing complications such as preeclampsia or gestational diabetes. 10 There is also a scarcity of studies investigating the association between dietary patterns and prenatal care in high-risk pregnant women.…”