A clínica do HIV/AIDS é marcada por situações de perdas, concreta e simbólica, que exigem das pessoas vivendo com HIV/AIDS esforços adaptativos, rearranjos consideráveis e elaboração do luto em torno de seu novo estilo de vida. Diante disso, este estudo objetivou analisar, por meio de um estudo bibliográfico, como se desenvolve nos indivíduos soropositivos o processo do luto em torno do HIV/AIDS, a partir do conceito de enfrentamento vivenciado em âmbito pessoal, familiar e social desde o recebimento do diagnóstico positivo até a experiencia de conviver com a infecção e sua estreita relação com a dinâmica de saúde-adoecimento. Com isso, o presente artigo identificou que pessoas vivendo com HIV/AIDS ainda sofrem algum tipo de preconceito seja nos grupos sociais, seja na própria família, entre outros, acentuando a representação de medo e de vergonha sobre a doença. Assim, considera-se até este momento que a introdução dos aspectos psicológicos de enfrentamento pode influenciar, consideravelmente, tanto de forma positiva quanto negativa a qualidade de vida e, inclusive, sobrevida de pessoas vivendo com HIV/AIDS.