2019
DOI: 10.1590/1413-812320182411.04352018
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Promoção dos direitos da criança e prevenção de maus tratos infantis

Abstract: Resumo A violência praticada contra crianças é tema complexo e polissêmico. Estudo de coorte retrospectiva buscou caracterizar o perfil das crianças vítimas de violência doméstica e de seus agressores e avaliar a eficácia das intervenções judiciais. Analisou-se 98 processos da Vara da Infância e Juventude, envolvendo 179 crianças e 121 agressores. Negligência/abandono e violência física foram as violações mais frequentes. Revelou-se a mãe como principal agressora; renda mensal de até um salário mínimo e histór… Show more

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“…A maior prevalência no sexo masculino permanece em todas as faixas etárias, com exceção da faixa de 10 aos 14 anos, onde percebe-se o predomínio das notificações relacionadas ao sexo feminino. Todavia, estudos conduzidos em outros estados do Brasil, constataram que a maioria das vítimas, em geral, são do sexo feminino, com percentuais variando entre 53,1% e Development, v. 9, n. 10, e1359108421, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8421 83,53% (Rates, et al, 2016;Cezar, Arpini & Goetz, 2017;Alves, et al, 2017;Honorato, et al, 2018;Ferreira, Côrtes & Gontijo, 2019;Silva, et al, 2020;Oliveira, et al, 2020). É importante salientar que esses dados devem ser interpretados com cautela, tendo em vista que nem todos os estudos mencionados abrangeram a faixa etária de 0 a 19 anos, visto que, alguns avaliaram apenas a infância (Rates, et al, 2016;Ferreira, Côrtes & Gontijo, 2019).…”
Section: O Aumento Contínuo Na Quantidade De Notificações Compulsóriaunclassified
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“…A maior prevalência no sexo masculino permanece em todas as faixas etárias, com exceção da faixa de 10 aos 14 anos, onde percebe-se o predomínio das notificações relacionadas ao sexo feminino. Todavia, estudos conduzidos em outros estados do Brasil, constataram que a maioria das vítimas, em geral, são do sexo feminino, com percentuais variando entre 53,1% e Development, v. 9, n. 10, e1359108421, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8421 83,53% (Rates, et al, 2016;Cezar, Arpini & Goetz, 2017;Alves, et al, 2017;Honorato, et al, 2018;Ferreira, Côrtes & Gontijo, 2019;Silva, et al, 2020;Oliveira, et al, 2020). É importante salientar que esses dados devem ser interpretados com cautela, tendo em vista que nem todos os estudos mencionados abrangeram a faixa etária de 0 a 19 anos, visto que, alguns avaliaram apenas a infância (Rates, et al, 2016;Ferreira, Côrtes & Gontijo, 2019).…”
Section: O Aumento Contínuo Na Quantidade De Notificações Compulsóriaunclassified
“…Outra hipótese sugerida é que, de fato, o responsável pela agressão foi alguém conhecido ou até membro da família, mas, por algum motivo, a vítima optou por não identificá-lo. Nos demais estudos, os principais agressores foram os pais (Rates, et al, 2016;Cezar, Arpini & Goetz, 2017;Ferreira, Côrtes & Gontijo, 2019;Oliveira, et al, 2020), conhecidos (Alves, et. al, 2017;Honorato, et al, 2018;Silva, et.…”
Section: O Aumento Contínuo Na Quantidade De Notificações Compulsóriaunclassified
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