ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DA ERVA-MATE (Ilex paraguariensis) CONTRA MICRORGANISMOS ISOLADOS DA CARNE DE FRANGO

Abstract

ResumoA erva-mate vem sendo estudada devido às diversas atividades biológicas já evidenciadas. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito antimicrobiano, pelo método de difusão em disco, da adição de extratos de erva-mate frente à Escherichia coli e ao Proteus mirabilis previamente isolados da carne de peito de frango. Foram utilizadas diferentes concentrações de extrato (125 mg/mL, 250 mg/mL, 550 mg/mL de extrato de erva-mate, controle negativo com solução salina 0,85% e erva-mate pura) em triplicata e os resultados analisados pelo SAS ® 5.1. Quanto maior a concentração de extrato aplicada, maior (P<0,0001) foi o halo de inibição formado para as duas bactérias avaliadas, sendo que para a E. coli os halos foram menores quando comparados com os halos para o P. Mirabilis. Foi possível estimar a concentração de 400 mg/mL como sendo a mais eficiente frente ambas as bactérias avaliadas. Palavras-chave: Antimicrobiano natural; erva-mate; Escherichia coli; Proteus mirabilis. AbstractYerba mate has been studied due to the biological activities already evidenced. This study aimed to evaluate the antimicrobial effect of the addition of yerba mate extracts against Escherichia coli and Proteus mirabilis previously isolated from chicken breast meat using the disk diffusion method. Different extract concentrations were applied (125 mg/mL, 250 mg/mL, 550 mg/mL of yerba mate extract, negative control with saline 0.85% and pure yerba mate) in triplicate and the results were analyzed by the SAS ® 5.1. The increase in the concentration of the extract applied resulted in an increase (P<0.0001) in the inhibition zone formed for both bacteria, and it was evident that the inhibition zone for E. coli was smaller compared with the halos for P. mirabilis. It was possible to estimate the concentration of 400 mg/mL as the most efficient for both bacteria.

Caracterização fitoquímica e análise da atividade antimicrobiana e antioxidante dos extratos de Ilex paraguariensis, st hill.: uma revisão de literatura / Phytochemical characterization and analysis of antimicrobial and antioxidant activity of extracts of Ilex paraguariensis, st. Hill: a review of the literature

“…Este estudo concluiu que para obter-se uma boa inibição frente aos patógenos analisados devem ser utilizados cerca de 400mg/mL de extrato de Ilex paraguariensis St. Hill., sendo que o extrato apresenta atividade antimicrobiana promissora (COSTA et al, 2017). em 400mL de etanol 70% durante 72horas com renovação do solvente a cada 24horas.…”

“…Em outros artigos, os extratos Aquoso e hidroalcoólico de I. paraguariensis demonstraram possuir melhor atividade antimicrobiana frente a E. coli spp. (COSTA et al, 2017;AFONSO et al,2017;TONET et al, 2019;SILVA et al, 2016;BURRIS et al, 2012;). Já em dois estudos onde foram analisados extratos diclorometano, metanólico e etanólico, não houve atividade antibacteriana registrada nas concentrações testadas frente a E. coli spp, o que demonstra que este tipo de extrato pode possuir substâncias não ativas frente a este patógeno (CARELLI et al, 2013;MARTIN et al, 2013).…”

Estudo Do Efeito Do Tratamento Térmico Realizado Com Laser De Co2 Em Aço 316 Previamente Revestido Com Nicraly Aplicado Por Hvof

“…antioxidant; antimicrobial. (CAMEL, 2010;COSTA;RACANICCI;SANTANA, 2017;EFING et al, 2009;MACHADO et al, 2012)…”

Erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. – hil.): uma revisão abrangente sobre composição química, benefícios à saúde e recentes avanços

“…xantinas (cafeína e teobromina), seguidas por alcalóides de purina (ácido cafeico, ácido 3,4-dicaffeoilquinico, ácido 3,5dicafeoilquinóico), flavonóides (quercetina, kaempferol e rutina), aminoácidos, minerais (P, Fe e Ca) e vitaminas (C, B1, e B2) (Heinrichs & Malavolta, 2001;Pomilio et al, 2002;Meinhart et al, 2010;Bojic et al, 2013). Além disso, a erva-mate apresenta atividade antimicrobiana frente a bactérias e fungos (Carelli et al, 2011;Burris et al, 2012;Costa et al, 2017;Noureddine et al, 2018).…”